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Tuesday, March 30, 2004

William Bishop - o maior ás do Canadá 

Bishop nasceu a 8 de Fevereiro de 1894 em Ontario, no Canadá. No início da Primeira Guerra Mundial alistou-se na cavalaria canadiana, mas adoeceu ao chegar a França e em 1916 após muitas estadias em hospitais alistou-se na aviação para se livrar das trincheiras. Começou como observador nos primitivos e perigosos aviões de reconhecimento britânicos BE2. Estes aviões eram muito lentos e vulneráveis aos ataques dos Fokker alemães. Bishop sobreviveu a muitas missões até um acidente de automóvel o retirar de serviço de novo.

Em inícios de 1917 tornou-se finalmente piloto de caça e foi enviado para a Flandres para a Esquadrilha nº 60 do Royal Flying Corps britânico, em Março de 1917. Esta unidade estava estacionada mesmo em frente da Jasta 11 de von Richtofen, e a longevidade média de um piloto novato era de 11 dias.

Na sua primeira missão Bishop abateu um Albatros alemão, um feito de que poucos se podiam gabar. Durante o mês que se seguiu, Bishop revelou-se um piloto agressivo e solitário abatendo mais 20 adversários. No entanto a sua esquadrilha perdeu quase todos os seus pilotos originais e alguns dos que os substituíram.

Tal como Fonck Bishop voava sozinho e atacava de surpresa, e tal como o francês era visto com desconfiança pelos seus camaradas. A 2 de Junho decidiu atacar sozinho um aeródromo alemão, abatendo 3 Albatros que levantaram voo para o atacar. Quando Bishop regressou e contou o que tinha feito os seus colegas não acreditaram, mas os ses superiores condecoraram-o para levantar o moral á força aérea.

Até Agosto de 1917 Bishop atingiu um número impressionante de 47 vitórias. Foi depois envido para a Inglaterra para ser apresentado ás mais altas instâncias. Só em Maio de 1918 é que Bishop regressou aos céus de França, no comando da Esquadrilha nº 85. Aí Bishop consegiu um record ainda mais impressionante. Em apenas 20 dias abateu 25 aviões inimigos, a maior parte das vezes voando sozinho.

A 19 de Junho de 1918 Bishop abateu um avião de reconhecimento alemão sendo depois atacado por 5 caças alemães. Bishop atacou-os de frente abatendo um. Dois outros colidiram e os doois restantes fugiram sendo um deles ainda abatido por Bishop. Depois disparou as suas ultimas balas contra as trincheiras alemãs e regressou á base.

Esse foi o seu ultimo combate pois foi-lhe ordenado que regressasse a Inglaterra para que não morresse em combate. Atingira 73 vitórias.

Bishop morreu em 1956 na Florida.



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René Fonck - O maior ás de França 

Rene Paul Fonck nasceu a 27 de Março de 1894 na região da Alsácia. No início da Primeira Grande Guerra em 1914 tornou-se sapador do exército mas em 1915 conseguiu a transferência para a aviação onde se tornou piloto dos primitivos mas eficazes bombardeiros de 2 lugares Caudron.

Durante o resto de 1915 e todo o ano de 1916 Fock voou em missões regulares nos Caudron, tornando-se um dos mais experientes e valorosos pilotos de observação franceses. Em Março de 1917 conseguiu mesmo abater um dos novos caças Albatros alemães pela sua segunda vitória, facto que lhe valeu a transferência para a unidade de elite da aviação francesa de caça, o grupo "Les Cigognes".

Tendo como companheiros os maiores ases de França como Guynemer, Deullin, Nungesser, Heurtaux, Dorme, e Pinsard, Fonck voltava de novo a ser um novato e a tentar chegar ao nível dos seus líderes. O seu espírito agressivo e a sua incrível pontaria no combate aérea concederam-lhe as suas primeiras vitórias e a glória que daí advinha. No final de 1917 Fonck tinha já perto de 20 vitórias e era já um dos principais ases franceses. Guynemer, Dorme e outros haviam já morrido.

Fonck, ao contrário de Richtofen, gostava de voar sozinho, atacando o inimigo de surpresa e fugindo antes que este pudesse contra-atacar. Deste modo, Fonck atacava formações muito numerosas sozinho e conseguia escapar com algumas vitórias. No entanto era bastante fanfarrão e os seus companheiros desprezavam-o. Quando voltava de muitos dos seus voos, e dizia que tinha abatido aviões inimigos, muitos não acreditavam nele.

No dia 9 de Maio de 1918, Fonck abateu 6 aviões inimigos, feito que voltou a repetir no dia 26 de Setembro desse ano. Obteve também o record de abater três aviões inimigos em apenas 15 segundos, no dia 14 de Agosto.

A 11 de Novembro de 1918, com o fim da guerra, Fonck reclamava ter abatido 120 aviões inimigos, mas apenas 75 lhe foram confirmados. Mesmo assim foi o melhor ás dos aliados, e de França, e o segundo melhor da guerra, logo atrás de Richtofen.

Rene Fonck morreu em Paris de Junho de 1953.

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Friday, March 26, 2004

Manfred von Richtofen - O Barão Vermelho 

Richtofen nasceu a 2 de Maio de 1892 perto de Breslau (actual Wroclaw, na Polonia). Filho de uma familia de aristocratas, Richtofen participou na Primeira Grande Guerra, no início como oficial de cavalaria depois na aviação como piloto de bombardeiros.

O seu entusiasmo e agressividade fizeram com que fosse convidado a integrar a primeira esquadrilha de caça alemã, comandada pelo Capitão Oswald Boelcke, o maior ás alemão da altura com 19 vitórias em Setembro de 1916.

Richtofen tornou-se o aluno mais dotado de Boelcke e, com a morte deste a 28 de Outubro de 1916, Richtofen tornou-se o piloto alemão com mais vitórias.Em Janeiro de 1917 tomou o comando da Esquadrilha (Jasta) 11, até então uma unidade medíocre e em poucos meses tornou-a a mais temida e bem sucedida esqudrilha de caça de toda a frente. Só em Abril de 1917 a Jasta 11 abateu 89 aviões inimigos. Richtofen abateu 21 deles. A 6 de Julho Richtofen foi atingido na cabeça de raspão por uma bala e ficou alguns meses em recuperação. No final de 1917 Richtofen tinha 63 vitórias e era de longe o maior ás de toda a guerra.

No verão de 1917 Richtofen reuniu sob o seu comando quatro esquadrilhas cujos aviões se distinguiam por serem pintados de cores garridas. O próprio avião de Richtofen rea completamente vermelho. Esta unidade, a Jagdgeshwader 1 (ou grupo de combate 1) ficou conhecida como o Circo Voador.

Em Março de 1918 teve início a grande ofensiva final alemã conta os aliados. Foi aí que o circo voador liderado pelo Fokker Triplano vermelho de Richtofen teve os seus combates mais duros. Richtofen abateu mais 20 adversários em menos de 2 meses atingindo 80 vitórias a 20 de Abril de 1918.

No dia 21 de Abril liderando mais uma patrulha Richtofen atacou um grupo de caças britanicos liderados pelo Capitão Arthur Brown, um canadiano com 9 vitórias.
Richtofen persegiu um dos ingleses mas Brown foi atrás dele e disparou. Ao mesmo tempo alguns soldados aliados dispararam contra o Fokker que momentos depois se despenhou na linhas aliadas com o corpo de Richtofen já sem vida.

A morte de Richtofen foi muito sentida pelos seus pilotos e por toda a Alemanha. A guerra durou mais 6 meses mas nenhum outro piloto conseguiu ultrapassar o numero de vitórias de Richtofen.
Ernst Udet, um dos pilotos de Richtofen escreveu:

"
(Richtofen) serve a Pátria com todas as fibras so seu corpo e não espera menos de todos os seus pilotos. Ele julga alguém por aquilo que realiza com essa finalidade, e também, talvez pelas suas qualidades como camarada. Aquele que passa o seu julgamento, ele apoia até ao fim. Quem quer que falhe é rejeitado sem a menor hesitação. Quem demonstre cobradia numa missão é expulso da unidade no mesmo dia. Richtofen certamente come, bebe e dorme como toda a gente, mas fá-lo apenas para lutar. Quando as provisões escasseiam ele manda o seu ajudante á rectaguarda munido de fotos suas autografadas PARA O MEU ESTIMADO COMPANHEIRO DE LUTA Na rectaguarda estas fotos são muito valorizadas. E em casa, nas tavernas, elas conseguem reduzir toda uma mesa a um respeitoso silencio. Na esquadrilha, as provisões nunca faltam."


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Friday, March 12, 2004

Madrid - 11 Março 2004 

Não posso deixar de dizer algo acerca do que se passou na capital espanhola ontem de manhã.
Quando ouvi a notícia na rádio, achei quase irreal. Era mais um atentado, mas Madrid? Isso não é já aqui ao lado? E com 200 mortos e mil feridos? Fiquei o mais perto de estar preocupado com coisas destas, que costumo ficar usualmente. Pensei no Rock in Rio e no Europeu de futebol que aí vêem. São obvios demais para não serem atacados, pelos islâmicos que pregam contra os novos cruzados dos dias de hoje.
Não acredito que a ETA tenha sido a responsável, mas acredito que estejam bastante invejosos não terem sido eles. E até podem ter dado uma mãozinha à Al-Qaeda.

O que penso do terrorismo? Acho que no desespero de uma causa, é algo que qualquer pessoa sensata poderia recorrer. Mas é obviamente condenável na medida em que é completamente arbitrário em termos de indivíduo. Talvez até tenham morrido pessoas que no seu intímo simpatizassem com os islâmicos. Mas o individualismo não é para aqui chamado. O terrorismo é um diálogo de ideologias e de ódios. E só termina com a aniquilação de um dos lados. Os terroristas não têm nada a perder, e os Estados não têm nada a ganhar...

Sendo o mais sincero e objectivo possível apenas digo que só não quero é ser uma vitima do terrorismo. Quero andar cá o tempo suficiente para ver como tudo isto vai acabar...It is History in the Making!

JM

Tuesday, March 02, 2004

Just Joking 

Tenho andado atarefado por isso, meus caros leitores, terão ainda de esperar um pouco pela conclusão da história do herói grego Perseu. Sim, eu sei que estão a roer as unhas de impaciencia, mas até lá deixo-vos com curiosos interrogatórios verídicos de tribunal publicados numa revista de advogados de Massachussets.

1.
P - Toda a resposta tem de ser oral percebeu?...Que escola frequentou?
R- Oral.
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2.
P- Por que terminou o seu casamento?
R- Morte.
P-E por morte de quem terminou o seu casamento?
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3.
P- O seu filho mais novo, o de 20 anos, que idade tem?
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4.
P- Estava presente quando foi tirada a sua foto?
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5.
P-Esteve lá até se ir embora?
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6
P- E não é verdade que quando alguém morre durante o sono só toma conhecimeno disso na manhã seguinte?
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