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Monday, May 31, 2004

Marillion - Marbles 

Cá está o novo album dos Marillion, intitula-se Marbles.
Passaram quase 3 anos desde Anoraknophobia, foi um album que levou muito tempo a escrever e a gravar, convém agora descobrir porquê.
Os Marillion encontram-se numa fase em que cada album é uma reinvenção da banda mantendo no entanto o mesmo estilo característico de musicos de tocam juntos há mais de 20 anos.
Sem pensar duas vezes comprei o CD na FNAC assim que o vi embopra seja apenas a versão de 1 CD que eles lançaram para as lojas. Na verdade Marbles é um duplo album que apenas está disponível em venda na internet através do site official dos Marillion.
Quanto a uma análise, depois de ter ouvido uma meia duzia de vezes posso dizer que não tem nada a ver com o estilo dos nenhum dos albuns anteriores. Cada vez que ouço um album dos Marillion novo é uma surpresa misturada com grande curiosidade para saber para onde foram eles desta vez.
Sem ainda conseguir fazer umas análise profunda posso dizer que os Marillion estão mais "ambient" mantendo uma força musical em termos individuais fantastica criando texturas musicais cada vez mais refinadas em cada album.Os instrumentos deixam de ser a base da musica para serem leves complementos a uma atmosfrea criada pelas teclas e pela voz.
Ainda tenho de ouvir muito mais vezes para me apreceber de como o album é na realidade, mas o que é um facto é que após quase 25 anos a fazer musica os Marillion estão longe de estarem esgotados criativamente e cada album é uma evolução num sentido completamente desconhecido.
Now lets stop talking and start listening....

Wednesday, May 19, 2004

Erich Loewenhardt - 54 vitórias 

Loewenhardt foi o terceiro melhor ás alemão da primeira grande guerra com 54 vitórias.
Nasceu a 7 de Abril de 1897 em Breslau(hoje Wroclaw na Polonia).Era filho de um médico e estudava para o ser quando a guerra começou. Com apenas 17 anos alistou-se na infantaria sendo colocado na frente Leste, nos Cárpatos. Aí recebeu a cruz de ferro em 1915 por salvar a vida a 5 companheiros feridos.
Em 1916 passou para a força aérea, primeiro como piloto de reconhecimento e depois como piloto de caça em inícios de 1917, juntando-se á esquadrilha nº10. No Verão de 1917 a sua esqudrilha passou a fazer parte do circo voador de Richtofen. No final de 1917 tinha ja 7 vitorias confirmadas e era um piloto experiente apesar dos seus 21 anos de idade.
Depressa se tornou um dos homens de confiança do Barão Vermelho e sob o seu comando tornou-se mortífero no ar e ganhou o comando da esquadrilha nº 10.
Durante o verão de 1918 Lowenhardt tornou-se no melhor piloto alemão de toda a frente abatendo aviões inimigos quase diariamentE. No dia 9 de Agosto abateu a sua vitórias nº 53. No dia seguinte levantou voo juntamente com alguns pilots novatos para interceptar caças inimigos. Consegiu abater um deles mas um dos pilotos novatos aproximou-se demasiado e ambos colidiram. Os pilotos alemães nessa altura ja usavam pára-quedas e ambos saltaram. O novatos conseguiu salvar-se mas o pára-quedas de Loewenhardt nao se abriu a tempo e o as alemao morreu na queda.
A sua perda foi grave para a Força Aerea alemã. 2 meses depois a guerra terminou. Só Udet e Richtofen fizeram melhor, do lado alemão.



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Friday, May 14, 2004

links 

e pra quem nao gostar muito deste blog pode sempre ir aos links.
Ha dois novos. Acho que estes regularmente sao escritos ao contrario de outros que oporunamente escorraçarei deste espaço.

Atenciosamente

Hipocrisy 

O que eu acho estranho em toda esta polémica das torturas no Iraque não são as torturas em si(sempre foram praticadas na História e acho que sempre continuarão a ser, conhecidas ou não).

O problema é que são praticadas numa época de mediatização por um exército que proclama a liberdade e que vem derrubar um regime por praticar tais actos. Ainda por cima perante toda esta situação exposta na comunicação social, os dirigentes mantêm-se no seu lugar, não se sabe bem como, nem com que argumentos. Rumsfeld deve ser tão culpado de atrocidades como Saddam. De George W. Bush mais vale nem falar. É culpado de ser ignorante e completamente quadrado, e no entanto mantêm-se.Nunca como hoje, as mentiras e hipocrisias daqueles que estão no poder se tornam claras na opinião pública.

Ainda hoje na radio ouvi uma música de Lenny Kravitz que pedia "Peace now!". O locutor disso que a música havia sido censurada na rádio americana e quando num jornal apareceu uma imagem de um iraquiano a ser capturado, a legenda dizia que tinha sido apanhado um dos amiguinhos de Kravitz. Isto é um retrato assustador da parcialidade que existe em em tempos de conflito. Constroem-se barricadas em que a razão não entra.

Já não falta dizer nada para provar o quão errados os EUA estão. Agora basta conviver com o facto de que eles não têm de sofrer consequências por os terem cometido.

Monday, May 03, 2004

James McCudden - O cavalheiro do ar 

James McCudden tinha apenas 18 anos quando a guerra começou mas já era mecânico de aviões no Royal Flying Corps. Ele e os seus dois irmãos serviram na força aérea britânica durante a guerra. O seu irmão mais velho William morreu em 1916 como instrutor, num acidente.

James revelou ser também um piloto excepcional e muito metódico. Em finais de 1916 integrou uma esquadrilha de caça que voava os primitivos Airco DH2. Nesses desajeitados aviões McCudden obteve as suas primeiras cinco vitórias de Novembro de 1916 a Fevereiro de 1917.

McCudden tornou-se depois instrutor na Inglaterra em Turnberry durante alguns meses. A meio do verão de 1917 regressou a França e integrou a esquadrilha 56, onde estavam os melhores pilotos de caça ingleses onde voava o SE5a, um dos melhores aviões e caça da guerra. No início foi visto como um piloto ultrapassado pois desde que tinha estado em combate pela ultima vez muito havia mudado. Mas aos poucos McCudden afirmou-se como um dos pilotos mais competentes da esquadrilha abatendo aviões inimigos regularmente.

A 23 de Setembro de 1917 McCudden e cinco dos seus pilotos participaram no combate mais famoso de toda a guerra. McCudden observou um caça Triplano alemão a atacar um avião inglês e atacou. O alemão solitário inesperadamente voltou-se para eles e atacou-os aos seis, e durante cerca de 10 minutos defrontou-os com enorme coragem e destreza. Dois dos pilotos ingleses tiveram de se retirar com os aviões danificados mas por fim o tenente Rhys-Davies, um talentoso jovem de 20 anos com 20 vitórias conseguiu abater o alemão, que era nada menos que Werner Voss, o segundo maior ás alemão, que morreu. Rhys-Davies e McCudden lamentaram depois não ter conseguido capturar Voss com vida e cumprimentá-lo.

McCudden foi vendo muitos dos seus companheiros morrer e tornou-se o melhor ás inglês em Fevereiro de 1918 atingindo o impressionante record de 57 vitórias, incuíndo 4 no mesmo dia e três no mesmo dia várias vezes.

Por este feito foi o piloto mais condecorado do RFC, regressando a inglaterra mais uma vez para ser instrutor. Em Julho de 1918 preparava-se para regressara França como comandante da esquadrilha 60 quando teve um acidente ao descolar de um aerodromo e morreu apenas com 22 anos de idade. A sua morte foi um choque para os aliados e mesmo os seus inimigos saudaram a sua perda.

O seu irmão mais novo Anthony havia morrido em combate, em Março. Nenhum dos três irmãos sobreviveu á guerra.


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