Thursday, June 24, 2004
Já Agora...
http://www.gara.net/orriak/P22062004/art87483.htm
Batalha de Aljubarrota - 14 Agosto 1385
D. Fernando I morreu em 1383 sem deixar sucessor masculino para o trono. A sua filha D. Beatriz havia casado com o rei de Castela D. Joao I, numa má estratégia portuguesa. Sendo D. Beatriz a sucessora ao trono, foi mal visto pelos portugueses a sua ascendiencia visto isso significar a incorporação de Portugal no domínio castelhano de D. Joao de Castela. Segiu-se pois a chamada crise de sucessão que durou os dois anos seguintes. O rei de Castela sentiu-se no direito de ocupar Portugal e avançou conquistando várias cidades portuguesas como Caminha, Braga, Guimarães, entre outras.
Nas cortes de Abirl de 1385 D. João das Regras defendeu a aclamação de D. João, Mestre de Aviz, filho ilegítimo do Rei D. Pedro de Portugal, como Regedor e defensor do Reino. E foi como tal que o Mestre de Aviz expulsou o a víuva de D. Fernando, D. Leonor Teles e assassinou o seu amante castelhano o Conde Andeiro. Leonor Teles, mal amada pelo povo português fugiu para a corte de do rei de Castela.
Nesta altura o país estava em estado de sítio. Lisboa foi cercada pelo Rei de Castela mas o cerco foi levantado semanas depois por causa da Peste.
Joao de Castela não desistiu e regressou em Agosto com um grande exército, decidido a conquistar Lisboa. Nuno Alvares Pereira, velho amigo de D. Joao Mestre de Avis, era o condestável do reino e decidiu marchar ao encontro dos castelhanos antes que estes chegassem a Lisboa. As tropas portugesas nao eram mais de 7000, enquanto que se estimava o exército de Castela como sendo composto de mais de 30 000 soldados e cavaleiros.
Perto de Leiria, Nuno Alvares escolheu o terreno onde colocaria o seu exército. Colocou-se no topo de uma colina com soldados com lanças á frente e besteiros ingleses atrás. Na rectaguarda ficavam as reservas comandadas pelo Rei D.João.
Pelo meio dia a vanguarda castelhana apareceu. O rei castelhano posicionou todas as suas tropas no terreno, circundando as posições portuguesas. Os portugueses cavaram buracos onde colocaram estacas para deter o avanço da cavalaria.
Os primeiros a atacar foram os aliados franceses dos castelhanos. A sua cavalaria arrancou a galope para as posições portuguesas. Muitos caíram nas covas, e muitos outros tombaram sob as flechas dos archeiros ingleses. os Poucos que escaparam foram capturados pelos portugueses.
Foi então que os Castelhanos avançaram. Os portugueses estavam alinhados num espaço estreito, o que forçou os castelhanos a comprimirem-se para o seu ataque, o que os desorganizou. As tropas portuguesas da rectaguarda avançaram para a frente. Não podendo guardar os prisioneiros franceses decidiram matá-los.
O ataque castelhano foi forte e desesperado. A pressão do número forçou os portugueses a recuar, mas o Condestável Nuno ALvares Pereira manteve a resistência firme. O combate corpo a corpo foi medonho e, ao fim da tarde as baixas de ambos os lados eram grandes. O flanco esquerdo português chamado de Ala dos Namorados, por ser composto por soldados muito jovens, foi a que mais sofreu durante o combate. Sem conseguirem quebrar as linhas portugesas os castelhanos começaram a recuar, e por fim o rei de Castela ordenou a retirada. Na retirada os soldados Castelhanos foram furiosamente perseguidos tanto pelos soldados portugueses como por populares, dentre eles o mais conhecido, a Padeira Brites de Almeida. O próprio rei de Castela teve de fugir rapidamente num burro para sobreviver.
No dia seguinte o estava cheio de cadáveres de milhares de soldados, entre eles a fina flor da nobreza castelhana. A ameaça castelhana ao trono de Portugal estava acabada, mas o conflito implícito continou até ao ano de 1411. D. Joao, Mestre de Avis foi entao aclamado D. João I, Rei de Portugal e casou com a filha do seu aliado inglês o Duque de Lencaster. Assim terminou a crise de sucessão e se deu início á Dinastia de Avis.
D. Nuno ALvares Pereira foi o grande heroi da batalha e mais tarde renunciou aos seus títulos tornando-se monge.
Nas cortes de Abirl de 1385 D. João das Regras defendeu a aclamação de D. João, Mestre de Aviz, filho ilegítimo do Rei D. Pedro de Portugal, como Regedor e defensor do Reino. E foi como tal que o Mestre de Aviz expulsou o a víuva de D. Fernando, D. Leonor Teles e assassinou o seu amante castelhano o Conde Andeiro. Leonor Teles, mal amada pelo povo português fugiu para a corte de do rei de Castela.
Nesta altura o país estava em estado de sítio. Lisboa foi cercada pelo Rei de Castela mas o cerco foi levantado semanas depois por causa da Peste.
Joao de Castela não desistiu e regressou em Agosto com um grande exército, decidido a conquistar Lisboa. Nuno Alvares Pereira, velho amigo de D. Joao Mestre de Avis, era o condestável do reino e decidiu marchar ao encontro dos castelhanos antes que estes chegassem a Lisboa. As tropas portugesas nao eram mais de 7000, enquanto que se estimava o exército de Castela como sendo composto de mais de 30 000 soldados e cavaleiros.
Perto de Leiria, Nuno Alvares escolheu o terreno onde colocaria o seu exército. Colocou-se no topo de uma colina com soldados com lanças á frente e besteiros ingleses atrás. Na rectaguarda ficavam as reservas comandadas pelo Rei D.João.
Pelo meio dia a vanguarda castelhana apareceu. O rei castelhano posicionou todas as suas tropas no terreno, circundando as posições portuguesas. Os portugueses cavaram buracos onde colocaram estacas para deter o avanço da cavalaria.
Os primeiros a atacar foram os aliados franceses dos castelhanos. A sua cavalaria arrancou a galope para as posições portuguesas. Muitos caíram nas covas, e muitos outros tombaram sob as flechas dos archeiros ingleses. os Poucos que escaparam foram capturados pelos portugueses.
Foi então que os Castelhanos avançaram. Os portugueses estavam alinhados num espaço estreito, o que forçou os castelhanos a comprimirem-se para o seu ataque, o que os desorganizou. As tropas portuguesas da rectaguarda avançaram para a frente. Não podendo guardar os prisioneiros franceses decidiram matá-los.
O ataque castelhano foi forte e desesperado. A pressão do número forçou os portugueses a recuar, mas o Condestável Nuno ALvares Pereira manteve a resistência firme. O combate corpo a corpo foi medonho e, ao fim da tarde as baixas de ambos os lados eram grandes. O flanco esquerdo português chamado de Ala dos Namorados, por ser composto por soldados muito jovens, foi a que mais sofreu durante o combate. Sem conseguirem quebrar as linhas portugesas os castelhanos começaram a recuar, e por fim o rei de Castela ordenou a retirada. Na retirada os soldados Castelhanos foram furiosamente perseguidos tanto pelos soldados portugueses como por populares, dentre eles o mais conhecido, a Padeira Brites de Almeida. O próprio rei de Castela teve de fugir rapidamente num burro para sobreviver.
No dia seguinte o estava cheio de cadáveres de milhares de soldados, entre eles a fina flor da nobreza castelhana. A ameaça castelhana ao trono de Portugal estava acabada, mas o conflito implícito continou até ao ano de 1411. D. Joao, Mestre de Avis foi entao aclamado D. João I, Rei de Portugal e casou com a filha do seu aliado inglês o Duque de Lencaster. Assim terminou a crise de sucessão e se deu início á Dinastia de Avis.
D. Nuno ALvares Pereira foi o grande heroi da batalha e mais tarde renunciou aos seus títulos tornando-se monge.
Monday, June 14, 2004
Ouvido
You don´t need anyone
who´s always on the phone
you don´t need anyone
who won´t leave you alone
you don´t need anyone
to fill the holes in your life
to tell you what you´re needing
and make you do what you don´t like
you don´t need anyone
to show you where to go
and turn you into somebody
you wouldn´t even want to know
as far as i can see
you don´t need anyone
....but me.
Steve Hogarth - 1991
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Steve Hogarth - 1991
Wednesday, June 09, 2004
Sousa Franco morreu hoje (1943-2004)
O antigo Ministro das Finanças e actual candidato do PS ás eleições europeias Antonio Sousa Franco morreu esta manhã em plena campanha eleitoral em Matosinhos.
Tudo devido a desacatos entre autarcas locais que provocaram mal estar no candidato. Sousa Franco morreu de ataque cardíaco.
Posso dizer que estou chocado. Eu admirava muito este político e era dos poucos que eu considerava sério e competente.
Espero que os autarcas de Matosinhos se sintam mal com isto e que este acontecimento faça reflectir os outros políticos para certas atitudes que têm durante as campanhas. Façam como Sousa Franco e concentrem-se nos problemas a resolver e não nas tricas partidárias.
Estou mesmo chocado....
Tudo devido a desacatos entre autarcas locais que provocaram mal estar no candidato. Sousa Franco morreu de ataque cardíaco.
Posso dizer que estou chocado. Eu admirava muito este político e era dos poucos que eu considerava sério e competente.
Espero que os autarcas de Matosinhos se sintam mal com isto e que este acontecimento faça reflectir os outros políticos para certas atitudes que têm durante as campanhas. Façam como Sousa Franco e concentrem-se nos problemas a resolver e não nas tricas partidárias.
Estou mesmo chocado....
Tuesday, June 08, 2004
A tomada de Jerusalém Julho de 1099
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A primeira Cruzada havia conquistado Antióquia após um longo cerco, no Verão de 1098.
O exército esgotado e dividido permaneceu na cidade durante quase um ano até que os líderes mais resolutos decidiram marchar para Jerusalem, o objectivo final da expedição.
Raymond de Toulouse, Godofredo de Bouillon, Robert da Flandres eos outros chefes deixaram Antioquia, enquanto o irascível e ambicioso Boemundo de Tarento ficou em Antioquia como governante.
Aos cruzados juntou-se Balduino de Bolonha que estava em Edessa mas decidiu juntar-se aos que queriam tomar Jerusalem, formando um exército de dez mil homens.
A comoção foi grande quando avistaram a cidade. Muitos puseram-se de joelhos a rezar. O cerco foi colocado em Junho, e cada chefe ocupou um lado da cidade. Normandos, Ingleses, Germanos e Franceses.
Um frota genovesa atracou ao largo de Jerusalem com material de cerco e foram construídas catapultas e torras de assédio.
O cerco foi duro. Os árabes devastaram a área circundante e houve dificuldades de aprovisionamento. As muralhas eram sólidas e foi neceessário um mês de bombardeamento para as enfraquecer.
Finalmente a 13 de Julho tudo estava a postos para o assalto. Centenas de homens correram para encher o fosso que rodeava a muralha com pedras para possibilitar a passagens. A maioria foi abatida com flechas. Raymond de Toulouse atirou ouro para o fosso para encorajar os homens. As torres avançaram e eram atingidas pelo fogo grego atirado pelos árabes. O ar encheu-se de projecteis e centenas de homens caíam mortos no fosso.Os seus corpos eram logo cobertos de pedras para possibilitarem o avanço das torres. Estas eram puxadas por mulos e homens, constantemente atingidos por setas. Um ariete abriu um brecha por onde os homens de Godofredo e Robert da Flandres progrediam. O combate progrediu assim até á noite.
Quando a torre atingiu a muralha os soldados lançaram cordas para a prender mas todos foram abatidos por flechas. Ao mesmo tempo os soldados egípcios do general Ifthikar quie comandava Jerusalem lançaram cordas para derrubar as torres. Um grupo de cavaleiros subiu e cortou-as mas foi prontamente abatido. O dia terminou com os cruzados a ocuparem a muralha exterior no meio dos mortos no fosso.
Na manhã seguinte o assalto foi retomado. As primeiras tentativas de assalto através da torre foram repelidas com fogo grego. De um lado e outro arabes e cristãos insultavam-se a poucos metros uns dos outros enquanto combatiam.
Godofredo de Bouillon foi o primeiro homem a por os pés nas muralhas de Jerusalem e combateu atraves dos defensores. Pouco tempo depois o general Ifthikar enviou mensageiros a pedir clemencia aos chefes cristãos. Raymond de Toulouse aceitou e a ponte da cidade foi baixada. As tropas cristãs entraram e segiu-se um terrível massacre da população. Literalmente tudo o que estivesse vivo na cidade era morto.
As tropas de Ifthikar refugiaram-se na cidadela da cidade. Os chefes atravessaram a ciodade durante o massacre e rezaram junto ao Santo Sepulcro, onde Cristo fora sepultado.Ifthikar rendeu-se a Raymond de Toulouse. Jerusalem estava tomada.
para mais informações ver http://www.brighton73.freeserve.co.uk/firstcrusade/Overview/Overview.htm
A primeira Cruzada havia conquistado Antióquia após um longo cerco, no Verão de 1098.
O exército esgotado e dividido permaneceu na cidade durante quase um ano até que os líderes mais resolutos decidiram marchar para Jerusalem, o objectivo final da expedição.
Raymond de Toulouse, Godofredo de Bouillon, Robert da Flandres eos outros chefes deixaram Antioquia, enquanto o irascível e ambicioso Boemundo de Tarento ficou em Antioquia como governante.
Aos cruzados juntou-se Balduino de Bolonha que estava em Edessa mas decidiu juntar-se aos que queriam tomar Jerusalem, formando um exército de dez mil homens.
A comoção foi grande quando avistaram a cidade. Muitos puseram-se de joelhos a rezar. O cerco foi colocado em Junho, e cada chefe ocupou um lado da cidade. Normandos, Ingleses, Germanos e Franceses.
Um frota genovesa atracou ao largo de Jerusalem com material de cerco e foram construídas catapultas e torras de assédio.
O cerco foi duro. Os árabes devastaram a área circundante e houve dificuldades de aprovisionamento. As muralhas eram sólidas e foi neceessário um mês de bombardeamento para as enfraquecer.
Finalmente a 13 de Julho tudo estava a postos para o assalto. Centenas de homens correram para encher o fosso que rodeava a muralha com pedras para possibilitar a passagens. A maioria foi abatida com flechas. Raymond de Toulouse atirou ouro para o fosso para encorajar os homens. As torres avançaram e eram atingidas pelo fogo grego atirado pelos árabes. O ar encheu-se de projecteis e centenas de homens caíam mortos no fosso.Os seus corpos eram logo cobertos de pedras para possibilitarem o avanço das torres. Estas eram puxadas por mulos e homens, constantemente atingidos por setas. Um ariete abriu um brecha por onde os homens de Godofredo e Robert da Flandres progrediam. O combate progrediu assim até á noite.
Quando a torre atingiu a muralha os soldados lançaram cordas para a prender mas todos foram abatidos por flechas. Ao mesmo tempo os soldados egípcios do general Ifthikar quie comandava Jerusalem lançaram cordas para derrubar as torres. Um grupo de cavaleiros subiu e cortou-as mas foi prontamente abatido. O dia terminou com os cruzados a ocuparem a muralha exterior no meio dos mortos no fosso.
Na manhã seguinte o assalto foi retomado. As primeiras tentativas de assalto através da torre foram repelidas com fogo grego. De um lado e outro arabes e cristãos insultavam-se a poucos metros uns dos outros enquanto combatiam.
Godofredo de Bouillon foi o primeiro homem a por os pés nas muralhas de Jerusalem e combateu atraves dos defensores. Pouco tempo depois o general Ifthikar enviou mensageiros a pedir clemencia aos chefes cristãos. Raymond de Toulouse aceitou e a ponte da cidade foi baixada. As tropas cristãs entraram e segiu-se um terrível massacre da população. Literalmente tudo o que estivesse vivo na cidade era morto.
As tropas de Ifthikar refugiaram-se na cidadela da cidade. Os chefes atravessaram a ciodade durante o massacre e rezaram junto ao Santo Sepulcro, onde Cristo fora sepultado.Ifthikar rendeu-se a Raymond de Toulouse. Jerusalem estava tomada.
para mais informações ver http://www.brighton73.freeserve.co.uk/firstcrusade/Overview/Overview.htm
Saturday, June 05, 2004
This world makes me sick...
and i forgot my pills...