Wednesday, November 24, 2004
Simpsons
"You´re damned if you do, and you´re damned if you don´t"
Bart Simpson
Bart Simpson
Tuesday, November 16, 2004
Sopwith Camel
O Camel foi talvez o mais famoso e bem sucedido caça aliado da Primeira Grande Guerra.
As contabilidades afirmam que o Camelfoi o avião que mais vitórias obteve nos céus desse conflito (perto de 1300). Introduzido em meados de 1917 em algumas esquadrilhas do Royal Flying Corps, o Camel provou ser o avião mais manobrável até então projectado, tendo também grande velocidade.A desvantagem deste avião era o facto de ter controlos muito sensíveis e o minímo descuido do piloto poderia ser-lhe fatal. O spilotos novatos receavam pilotá-los, mas para os pilotos experientes, o Camel suplantava qualquer caça alemão em combate aéreo.
O Camel equipou numerosas esquadrilhas de caça britânicas tanto em França como na Itália contra os Austro-Hungaros e os ases que nele se notabilizaram foram inúmeros. Aqui estão alguns dos mais famosos:
Captain Donald MacLaren (46 Squadron- RAF) - 54 v.
Este piloto canadiano de Ottawa ingressou no 46 Sqdn em Novembro de 1917 e foi o piloto que mais vitórias obteve no Camel, com um total de 54 vitórias até Outubro de 1918.
Major William Barker (66 Squadron/28 Squadron - RAF) 46 v.
Barker foi o segundo maior ás do Camel com 50 vitórias. Também canadiano, começou em França com o 66 Sqdn abatendo 4 aviões inimigos, mas a sua unidade foi transferida para Itália em Novembro de 1917 e aí tomou o comando do 28 Sqdn. Aí Barker voou até Setembro sempre no mesmo caça Camel, que se tornou o avião que mais vitórias obteve na guerra, com um total de 46 vitórias. Com 50 vitórias Barker voltou a França onde começou a voar o Sopwith Snipe, o sucessor do Camel. No dia 27 de Outubro de 1918 Barker foi seriamente ferido quando enfrentou sozinho 60 caças alemães no seu Snipe.
Captain John Gilmour (65 Squadron - RAF) -36 v.
Gilmour era um escoçês que em inícios voou com o 27 Sqdn onde pilotava os obsoletos Martinsyde G100, onde mesmo assim obteve 3 vitórias. Em finais de 1917 ingressou no 65 Sqdn e até Julho de 1918 abateu 36 aviões inimigos com o caça Camel tendo numa ocasião abatido 5 aviões inimigos em 40 minutos.
Captain William Jordan (208 Squadron - RAF)- 39 v.
Jordan era um piloto sul-africano que ingressou na força aérea naval inglesa em meados de 1917. As unidades navais foram as primeiras a receber o Camel por isso Jordan começou desde Julho desse ano a abater aviões inimigos com o Camel. Abateu 8 inimigos em 1917 e conseguiu mais 31 vitórias durante 1918, em que a esquadrilha naval que integrava se tornou o 208 Sqdn da RAF, numa carreira brilhante que totalizou 39 vitórias no Camel.
Captain Joseph Fall (9 Naval Squadron - RNAS)- 28 v.
Fall era outro piloto naval que durante 1917 (de Abril a Dezembro) obteve um total de 36 vitórias sendo que 28 delas foram obtidas no Camel com o 9 Naval Sqdn da Royal Naval Air Service.
Captain Henry Woollett (43 Squadron - RAF)- 30 v.
Woollett era um piloto inglês que obteve um total de 35 vitórias aéreas durante a guerra sendo que 30 foram obtidas no Camel entre Março e Agosto de 1918 com o 43 Sqdn.
Captain Arthur Cobby (4 Squadron - AFC)-29 v.
Cobby foi o melhor ás do Australian Flying Corps. Integrando o 4 Sqdn Australiano que pilotava Camels, em Janeiro de 1918 em França, Cobby obteve um total de 29 vitórias até Agosto desse ano, tornando-se um dos melhores ases deste avião.
-O Barão Vermelho, Rittmeister Manfred von Richtofen, foi a alegada vítima dpo Captain Arthur Brown, um canadiano do 209 Sqdn RAF que assim obteve a sua 10 vitória e ultima em 21 de Abril de 1918.
-As ultimas duas vitórias do Barão Vermelho foram dois Camel a 20 de Abril de 1918, pilotados pelo Major Richard Raymond-Barker(morto) e o Lieutenant Lewis(ferido), ambos do 3 Sqdn RAF.
As contabilidades afirmam que o Camelfoi o avião que mais vitórias obteve nos céus desse conflito (perto de 1300). Introduzido em meados de 1917 em algumas esquadrilhas do Royal Flying Corps, o Camel provou ser o avião mais manobrável até então projectado, tendo também grande velocidade.A desvantagem deste avião era o facto de ter controlos muito sensíveis e o minímo descuido do piloto poderia ser-lhe fatal. O spilotos novatos receavam pilotá-los, mas para os pilotos experientes, o Camel suplantava qualquer caça alemão em combate aéreo.
O Camel equipou numerosas esquadrilhas de caça britânicas tanto em França como na Itália contra os Austro-Hungaros e os ases que nele se notabilizaram foram inúmeros. Aqui estão alguns dos mais famosos:
Captain Donald MacLaren (46 Squadron- RAF) - 54 v.
Este piloto canadiano de Ottawa ingressou no 46 Sqdn em Novembro de 1917 e foi o piloto que mais vitórias obteve no Camel, com um total de 54 vitórias até Outubro de 1918.
Major William Barker (66 Squadron/28 Squadron - RAF) 46 v.
Barker foi o segundo maior ás do Camel com 50 vitórias. Também canadiano, começou em França com o 66 Sqdn abatendo 4 aviões inimigos, mas a sua unidade foi transferida para Itália em Novembro de 1917 e aí tomou o comando do 28 Sqdn. Aí Barker voou até Setembro sempre no mesmo caça Camel, que se tornou o avião que mais vitórias obteve na guerra, com um total de 46 vitórias. Com 50 vitórias Barker voltou a França onde começou a voar o Sopwith Snipe, o sucessor do Camel. No dia 27 de Outubro de 1918 Barker foi seriamente ferido quando enfrentou sozinho 60 caças alemães no seu Snipe.
Captain John Gilmour (65 Squadron - RAF) -36 v.
Gilmour era um escoçês que em inícios voou com o 27 Sqdn onde pilotava os obsoletos Martinsyde G100, onde mesmo assim obteve 3 vitórias. Em finais de 1917 ingressou no 65 Sqdn e até Julho de 1918 abateu 36 aviões inimigos com o caça Camel tendo numa ocasião abatido 5 aviões inimigos em 40 minutos.
Captain William Jordan (208 Squadron - RAF)- 39 v.
Jordan era um piloto sul-africano que ingressou na força aérea naval inglesa em meados de 1917. As unidades navais foram as primeiras a receber o Camel por isso Jordan começou desde Julho desse ano a abater aviões inimigos com o Camel. Abateu 8 inimigos em 1917 e conseguiu mais 31 vitórias durante 1918, em que a esquadrilha naval que integrava se tornou o 208 Sqdn da RAF, numa carreira brilhante que totalizou 39 vitórias no Camel.
Captain Joseph Fall (9 Naval Squadron - RNAS)- 28 v.
Fall era outro piloto naval que durante 1917 (de Abril a Dezembro) obteve um total de 36 vitórias sendo que 28 delas foram obtidas no Camel com o 9 Naval Sqdn da Royal Naval Air Service.
Captain Henry Woollett (43 Squadron - RAF)- 30 v.
Woollett era um piloto inglês que obteve um total de 35 vitórias aéreas durante a guerra sendo que 30 foram obtidas no Camel entre Março e Agosto de 1918 com o 43 Sqdn.
Captain Arthur Cobby (4 Squadron - AFC)-29 v.
Cobby foi o melhor ás do Australian Flying Corps. Integrando o 4 Sqdn Australiano que pilotava Camels, em Janeiro de 1918 em França, Cobby obteve um total de 29 vitórias até Agosto desse ano, tornando-se um dos melhores ases deste avião.
-O Barão Vermelho, Rittmeister Manfred von Richtofen, foi a alegada vítima dpo Captain Arthur Brown, um canadiano do 209 Sqdn RAF que assim obteve a sua 10 vitória e ultima em 21 de Abril de 1918.
-As ultimas duas vitórias do Barão Vermelho foram dois Camel a 20 de Abril de 1918, pilotados pelo Major Richard Raymond-Barker(morto) e o Lieutenant Lewis(ferido), ambos do 3 Sqdn RAF.
Thursday, November 11, 2004
Werner Mölders (1913-1941)
Meio-dia, 23 de novembro de 1941. A Cadeia Nacional de Rádio na Alemanha começa a irradiar as notícias. Enquanto os alemães almoçam em seus apartamentos, cantinas, acampamentos, eles vão ouvindo as principais notícias sobre a guerra. Avanços na Frente Russa, combates no Norte da África, etc... Então, o locutor fez uma breve pausa e falou de forma clara e calma: "O Oberkommando der Wehrmacht anunciou que o General der Jagdflieger, Oberst Mölders, faleceu em um acidente de avião. O acidente ocorreu em uma aeronave que ele não estava pilotando. O Führer ordenou um funeral de Estado para este detentor da mais alta condecoração por bravura, a Cruz de Cavaleiro com Folhas de Carvalho, Espadas e Diamantes."
Todos os que ouviam perderam a respiração. Mölders! Morto! Era simplesmente inconcebível para a popula-ção que ele, o sobrevivente de mais de mil combates aéreos e o maior ás da Alemanha, com 115 vitórias, não mais estava vivo. Mas quem era este piloto que, aos vinte e oito anos de idade, havia sido nomeado para um posto tão alto e recebido tantas condecora-ções? O primeiro piloto de caça da Segunda Guerra Mundial a capturar a imaginação popular na Alemanha, Werner Mölders era um homem tranquilo, sério, católico praticante e um pensador tático, foi o mais jovem Kommodore da Luftwaffe, o primeiro piloto a bater o recorde de 80 vitórias de Manfred von Richthofen (O lendário Barão Vermelho, ás máximo da I Guerra Mun-
dial), o primeiro a alcançar a marca de 100 vitórias e o primeiro homem na Luftwaffe a ser condecorado com os Diamantes da Cruz de Cavaleiro em 17 de julho de 1941.
Todos os que ouviam perderam a respiração. Mölders! Morto! Era simplesmente inconcebível para a popula-ção que ele, o sobrevivente de mais de mil combates aéreos e o maior ás da Alemanha, com 115 vitórias, não mais estava vivo. Mas quem era este piloto que, aos vinte e oito anos de idade, havia sido nomeado para um posto tão alto e recebido tantas condecora-ções? O primeiro piloto de caça da Segunda Guerra Mundial a capturar a imaginação popular na Alemanha, Werner Mölders era um homem tranquilo, sério, católico praticante e um pensador tático, foi o mais jovem Kommodore da Luftwaffe, o primeiro piloto a bater o recorde de 80 vitórias de Manfred von Richthofen (O lendário Barão Vermelho, ás máximo da I Guerra Mun-
dial), o primeiro a alcançar a marca de 100 vitórias e o primeiro homem na Luftwaffe a ser condecorado com os Diamantes da Cruz de Cavaleiro em 17 de julho de 1941.
Wednesday, November 10, 2004
Yasser Arafat (1929-2004)
De seu nome completo Mohammed Yasser Abdul-Ra'ouf Qudwa Al-Husseini , foi o quinto de sete filhos de um comerciante de texteis. Nasceu a 24 de Agosto de 1929 na Palestina, tendo sido registado o seu nascimento na cidade do Cairo, no Egipto.
Em 1948 deu-se o conflito israelo-palestiniano o que levou Arafat a abandonar a universidade no Cairo e ir para a Palestina para lutar pela independencia, tendo sido recusado por não ter experiência militar.
Nos anos 50 foi presidente da União de Estudantes Palestinianos, tirou o curso de Engenharia Civil e tornou-se tenente no exército Egípcio. Pouco tempo depois mudou-se para o Kuwait onde trabalhou como engenheiro civil e ajudou a fundar a Fatah, organização que pretendia a fundação de um estado palestiniano independente, onde é hoje Israel e a Jordânia.
Nos anos 60 a Fatah organizou diversos actos terroristas contra Israel, apoiada pela Síria, tendo Arafat adoptado o nome de Abu Ammar. Pouco tempo depois foi obrigado a fugir para Beirut, na Líbia, com os seus homens de confiança.
Em 1964 foi criada a OLP (Organização de Libertação da Palestina) da qual a Fatah fazia parte. Após a guerra dos seis dias(1967), que opos Israel á Liga Árabe, com a derrota desta ultima, Arafat assumiu um papel de relevo na OLP e concentrou os seus esforços numa massiva campanha terrorista contra Israel, durante os dez anos seguintes.
No topo da lista dos actos terroristas da Fatah nestes anos foi o sequestro e morte de 11 atletas israelitas nos jogos olímpicos de Munique em 1972 pelo grupo "Setembro Negro" que atraiu muita atenção pela causa palestiniana mas também muita condenação.
A partir desta altura Arafat esforçou-se também pela via diplomática, conseguindo o reconhecimento pela ONU da sua organização e dele próprio como seu líder e interluctor válido na cena internacional para a causa palestiniana. No entanto o terrorismo continuava com tensões entre Israel, Líbano, Síria, Jorndânia e Estados Unidos. O sequestro do cruzeiro Achille Lauro em 1985 foi outro acto terrorista da OLP que chocou o mundo, onde um passageiro judeu, confinado a uma cadeira de rodas foi morto e atirado borda fora pelos terroristas.
No entanto nos anos seguintes Arafat mostrou-se mais interessado numa solução de compromisso e empenhou-se num tratado de paz com Israel que finalmente foi concluído em 1993 sob o patrocínio dos EUA e do seu presidente Bill Clinton. Este tratado valeu a Arafat e ao presidente Israelita Yitzhak Rabin, o prémio Nobel da paz desse ano.
Em 1994 foi criada pelos Acordos de Oslo a Autoridade Palestiniana, da qual Arafat era presidente eleito com 83% de votos. Apesar dos acordos a violência entre israelitas e palestinianos continuava mais intensa que nunca. Em 2000 deu-se a cimeira de Camp David com o primeiro ministro israelita Ehud Barak, mas Arafat recusou as propostas israelitas e americanas.
Depois disto começou um período negro que dura até hoje. O ministro do turismo israelita, conhecido radical sionista entrou numa mesquita palestiniana provocando os árabes tendo sido assassinado, com mais trinta israelitas. O Primeiro ministro Ariel Sharon decidiu enviar tropas para Ramallah e cercar Arafat no seu quartel-general. De 2001 em diante a violência aumentou gradualmente pondo em perigo o processo de paz. O presidente Bush declarou que Arafat estava envolvido na violência e deixou de o considerar um interlocutor válido nas conversações.
Arafat no entanto, nunca deixou de condenar os actos terroristas sem, no entanto deixar de apoiar as suas causas. Arafat era visto pelos palestinianos como um símbolo da resistência contra israel, e só os mais radicais o criticavam pela sua posição ambígua.
Durante a sua vida Arafat sobreviveu a vários atentados e acidentes. Agora, confinado a uma cama de hospital e Paris, sobrevive apenas ligado a máquinas. Com a sua morte, é um fim de uma era no médio-oriente, mas não o fim de um conflito que ameaça arrastar-se indefinidamente.
Em 1948 deu-se o conflito israelo-palestiniano o que levou Arafat a abandonar a universidade no Cairo e ir para a Palestina para lutar pela independencia, tendo sido recusado por não ter experiência militar.
Nos anos 50 foi presidente da União de Estudantes Palestinianos, tirou o curso de Engenharia Civil e tornou-se tenente no exército Egípcio. Pouco tempo depois mudou-se para o Kuwait onde trabalhou como engenheiro civil e ajudou a fundar a Fatah, organização que pretendia a fundação de um estado palestiniano independente, onde é hoje Israel e a Jordânia.
Nos anos 60 a Fatah organizou diversos actos terroristas contra Israel, apoiada pela Síria, tendo Arafat adoptado o nome de Abu Ammar. Pouco tempo depois foi obrigado a fugir para Beirut, na Líbia, com os seus homens de confiança.
Em 1964 foi criada a OLP (Organização de Libertação da Palestina) da qual a Fatah fazia parte. Após a guerra dos seis dias(1967), que opos Israel á Liga Árabe, com a derrota desta ultima, Arafat assumiu um papel de relevo na OLP e concentrou os seus esforços numa massiva campanha terrorista contra Israel, durante os dez anos seguintes.
No topo da lista dos actos terroristas da Fatah nestes anos foi o sequestro e morte de 11 atletas israelitas nos jogos olímpicos de Munique em 1972 pelo grupo "Setembro Negro" que atraiu muita atenção pela causa palestiniana mas também muita condenação.
A partir desta altura Arafat esforçou-se também pela via diplomática, conseguindo o reconhecimento pela ONU da sua organização e dele próprio como seu líder e interluctor válido na cena internacional para a causa palestiniana. No entanto o terrorismo continuava com tensões entre Israel, Líbano, Síria, Jorndânia e Estados Unidos. O sequestro do cruzeiro Achille Lauro em 1985 foi outro acto terrorista da OLP que chocou o mundo, onde um passageiro judeu, confinado a uma cadeira de rodas foi morto e atirado borda fora pelos terroristas.
No entanto nos anos seguintes Arafat mostrou-se mais interessado numa solução de compromisso e empenhou-se num tratado de paz com Israel que finalmente foi concluído em 1993 sob o patrocínio dos EUA e do seu presidente Bill Clinton. Este tratado valeu a Arafat e ao presidente Israelita Yitzhak Rabin, o prémio Nobel da paz desse ano.
Em 1994 foi criada pelos Acordos de Oslo a Autoridade Palestiniana, da qual Arafat era presidente eleito com 83% de votos. Apesar dos acordos a violência entre israelitas e palestinianos continuava mais intensa que nunca. Em 2000 deu-se a cimeira de Camp David com o primeiro ministro israelita Ehud Barak, mas Arafat recusou as propostas israelitas e americanas.
Depois disto começou um período negro que dura até hoje. O ministro do turismo israelita, conhecido radical sionista entrou numa mesquita palestiniana provocando os árabes tendo sido assassinado, com mais trinta israelitas. O Primeiro ministro Ariel Sharon decidiu enviar tropas para Ramallah e cercar Arafat no seu quartel-general. De 2001 em diante a violência aumentou gradualmente pondo em perigo o processo de paz. O presidente Bush declarou que Arafat estava envolvido na violência e deixou de o considerar um interlocutor válido nas conversações.
Arafat no entanto, nunca deixou de condenar os actos terroristas sem, no entanto deixar de apoiar as suas causas. Arafat era visto pelos palestinianos como um símbolo da resistência contra israel, e só os mais radicais o criticavam pela sua posição ambígua.
Durante a sua vida Arafat sobreviveu a vários atentados e acidentes. Agora, confinado a uma cama de hospital e Paris, sobrevive apenas ligado a máquinas. Com a sua morte, é um fim de uma era no médio-oriente, mas não o fim de um conflito que ameaça arrastar-se indefinidamente.
Monday, November 08, 2004
Aracne - o mito da aranha
O Mito de Aracne
Segundo a mitologia grega, Aracne era uma jovem tecelã que vivia na Lídia, numa região da Ásia Menor chamada Meónia. O seu trabalho era tão perfeito que, em todas as cidades da Lídia, Aracne ganhou fama de ser a melhor na arte de fiar e tecer a lã.
Eram os deuses, com sua generosidade, que concediam às criaturas seus talentos e habilidades, mas os mortais, com sua capacidade natural de esquecer as coisas, às vezes cometiam a tolice de gabar-se de seus próprios feitos. Assim aconteceu a Aracne, que se deixou dominar pela vaidade e passou a vangloriar-se de sua habilidade como tecelã. Até que um dia alguém veio lembrá-la de que ela era discípula de Atena. Atena (Minerva, na mitologia romana) era filha de Zeus, e além de ser a deusa da Sabedoria ,era a deusa que presidia as artes e os trabalhos manuais -- a tecelagem inclusive. Aracne ficou extremamente ofendida e, querendo provar sua independência e autosuficiência, caiu na fraqueza de afirmar que podia competir com Atena e seria capaz de derrotá-la na arte da tecelagem.
Ao saber da presunção de Aracne, Atena foi procurá-la disfarçada como uma anciã e pediu-lhe que a escutasse, devido à experiência de sua idade avançada: "Busque entre os mortais toda fama que desejar, mas reconheça a posição da deusa". Porém, a famosa Aracne não percebeu que se tratava de Atena e, além de zombar da anciã, reafirmou seu desafio: "Por que motivo sua deusa está evitando competir comigo?"
Ao ouvir isto, Atena apareceu em sua forma verdadeira, e todos se puseram a reverenciá-la, exceto Aracne, que permaneceu impassível, pois o senso de poder que sua habilidade lhe dava tornava-a ousada em excesso.
Atena desafiou Aracne a provar que seria capaz de vencê-la e as duas deram início à competição. Sentaram-se e começaram a tecer, cada qual procurando produzir a obra vencedora.
O que Atena teceu:
Atena retratou a cidade de Atenas e os deuses em seus tronos, e entre os deuses a oliveira que ela havia criado durante uma disputa com Poseidon e graças à qual foi proclamada a protetora da cidade. Retratou também Niké, o símbolo da Vitória e nos quatro cantos da tela, desenhou quatro cenas mostrando o que havia acontecido a alguns mortais que desafiaram os deuses e em que eles acabaram sendo transformados.Coroando o trabalho, Atena teceu uma grinalda de folhas de oliveira, que é até hoje um símbolo de paz.
O que Aracne teceu:
Aracne, a perfeita tecelã, achou de retratar o maior de todos os deuses --Zeus -- por ocasião de suas conquistas amorosas. E então foi tecendo diversas cenas em que ele aparece disfarçado ou toma a forma de um animal: Zeus, sob a forma de touro, arrebatando Europa; sob a forma de águia, abordando Astéria; sob a forma de cisne, conquistando Leda; sob a forma de sátiro, fazendo amor com Antíope; Zeus fazendo-se passar por Anfitríon para seduzir Alcmene, mãe de Heraclés (Hércules); Zeus, o pastor que fez amor com Mnemosine, mulher-titã; e, ainda, Zeus conquistando Egina, Deméter e Danae, disfarçado, respectivamente, de chama, serpente e chuva de ouro. No afã de "tricotear" sua espantosa obra, Aracne incluiu ainda os amores de Poseidon, Apolo, Dionísio e Cronos.E ao redor de todas as cenas, teceu uma graciosa moldura de hera e flores entrelaçadas.
Tão perfeita foi a obra de Aracne que Atena não conseguiu encontrar nela a mínima falha. Irritada, Atena rasgou a tecelagem em pedaços e golpeou Aracne na cabeça. Aracne ficou muito triste e, em seu desespero, terminou tentando se enforcar. Atena, ao saber o que sua cólera havia provocado, compadeceu-se de Aracne e transformou a corda que ela usara para enforcar-se em uma teia. Em seguida, derramou sobre Aracne fluidos retirados das ervas da deusa Hecate e transformou-a em uma aranha. Dessa forma, Aracne foi salva da morte e, embora condenada a ficar dependurada em sua teia, a beleza de sua arte não ficaria perdida para sempre neste mundo.
http://www.geocities.com/~esabio/aranha/arachne1.GIF
Segundo a mitologia grega, Aracne era uma jovem tecelã que vivia na Lídia, numa região da Ásia Menor chamada Meónia. O seu trabalho era tão perfeito que, em todas as cidades da Lídia, Aracne ganhou fama de ser a melhor na arte de fiar e tecer a lã.
Eram os deuses, com sua generosidade, que concediam às criaturas seus talentos e habilidades, mas os mortais, com sua capacidade natural de esquecer as coisas, às vezes cometiam a tolice de gabar-se de seus próprios feitos. Assim aconteceu a Aracne, que se deixou dominar pela vaidade e passou a vangloriar-se de sua habilidade como tecelã. Até que um dia alguém veio lembrá-la de que ela era discípula de Atena. Atena (Minerva, na mitologia romana) era filha de Zeus, e além de ser a deusa da Sabedoria ,era a deusa que presidia as artes e os trabalhos manuais -- a tecelagem inclusive. Aracne ficou extremamente ofendida e, querendo provar sua independência e autosuficiência, caiu na fraqueza de afirmar que podia competir com Atena e seria capaz de derrotá-la na arte da tecelagem.
Ao saber da presunção de Aracne, Atena foi procurá-la disfarçada como uma anciã e pediu-lhe que a escutasse, devido à experiência de sua idade avançada: "Busque entre os mortais toda fama que desejar, mas reconheça a posição da deusa". Porém, a famosa Aracne não percebeu que se tratava de Atena e, além de zombar da anciã, reafirmou seu desafio: "Por que motivo sua deusa está evitando competir comigo?"
Ao ouvir isto, Atena apareceu em sua forma verdadeira, e todos se puseram a reverenciá-la, exceto Aracne, que permaneceu impassível, pois o senso de poder que sua habilidade lhe dava tornava-a ousada em excesso.
Atena desafiou Aracne a provar que seria capaz de vencê-la e as duas deram início à competição. Sentaram-se e começaram a tecer, cada qual procurando produzir a obra vencedora.
O que Atena teceu:
Atena retratou a cidade de Atenas e os deuses em seus tronos, e entre os deuses a oliveira que ela havia criado durante uma disputa com Poseidon e graças à qual foi proclamada a protetora da cidade. Retratou também Niké, o símbolo da Vitória e nos quatro cantos da tela, desenhou quatro cenas mostrando o que havia acontecido a alguns mortais que desafiaram os deuses e em que eles acabaram sendo transformados.Coroando o trabalho, Atena teceu uma grinalda de folhas de oliveira, que é até hoje um símbolo de paz.
O que Aracne teceu:
Aracne, a perfeita tecelã, achou de retratar o maior de todos os deuses --Zeus -- por ocasião de suas conquistas amorosas. E então foi tecendo diversas cenas em que ele aparece disfarçado ou toma a forma de um animal: Zeus, sob a forma de touro, arrebatando Europa; sob a forma de águia, abordando Astéria; sob a forma de cisne, conquistando Leda; sob a forma de sátiro, fazendo amor com Antíope; Zeus fazendo-se passar por Anfitríon para seduzir Alcmene, mãe de Heraclés (Hércules); Zeus, o pastor que fez amor com Mnemosine, mulher-titã; e, ainda, Zeus conquistando Egina, Deméter e Danae, disfarçado, respectivamente, de chama, serpente e chuva de ouro. No afã de "tricotear" sua espantosa obra, Aracne incluiu ainda os amores de Poseidon, Apolo, Dionísio e Cronos.E ao redor de todas as cenas, teceu uma graciosa moldura de hera e flores entrelaçadas.
Tão perfeita foi a obra de Aracne que Atena não conseguiu encontrar nela a mínima falha. Irritada, Atena rasgou a tecelagem em pedaços e golpeou Aracne na cabeça. Aracne ficou muito triste e, em seu desespero, terminou tentando se enforcar. Atena, ao saber o que sua cólera havia provocado, compadeceu-se de Aracne e transformou a corda que ela usara para enforcar-se em uma teia. Em seguida, derramou sobre Aracne fluidos retirados das ervas da deusa Hecate e transformou-a em uma aranha. Dessa forma, Aracne foi salva da morte e, embora condenada a ficar dependurada em sua teia, a beleza de sua arte não ficaria perdida para sempre neste mundo.
http://www.geocities.com/~esabio/aranha/arachne1.GIF
Wednesday, November 03, 2004
Ouvido
The fantasies we nurture,
are the crosses we bear...
are the crosses we bear...
Tuesday, November 02, 2004
Paul Billik
Billik nasceu a 27 de Março de 1891 na Silésia.
Ingressou na força aérea alemã começando como piloto de aviões de reconhecimento, tornando-se piloto de caça na primavera de 1917.
Ingressou em Abril na Jasta 12, comandada por Adolf von Tutschek, uma das melhores unidades da caça alemãs. A sua primeira vitória ocorreu no dia 30 de Abril de 1917 quando abateu um caça da Força Aérea naval Britânica, pilotado pelo tenente John Malone, um ás de 10 vitórias que morreu.
Em agosto desse ano Billik transferiu-se para a Jasta 7 comandada por Josef Jacobs. Aí conseguiu mais algumas vitórias tornando-se um piloto experiente e mortífero. As suas qualidades foram reconhecidas quando em Fevereiro de 1918 lhe foi dado o comando da recém formada Jasta 52. Billik era nessa altura um ás experiente com mais de uma dezena de vitórias. O seu avião era conhecido por ter uma Suástica na fuselagem, considerada pelos pilotos dessa altura um amuleto de boa sorte.
Na Jasta 52 Billik continuou a sua carreira de sucesso tendo no dia 9 de Março abatido dois caças ingleses, um deles pilotado pelo Major Tilney, o comandante do 40 Sqdn que morreu. A 28 de Março abateu dois caças, um deles pilotado pelo ás inglês John Trollope do 43 Sqdn, de 18 vitórias, que foi capturado.
Billik tornou-se um verdadeiro caça-ases. Em Maio capturou o Major Albert Carter, um ás de 29 vitórias e comandante do 19 Sqdn. A 1 de Junho abateu o Capitão William Cairnes do 74 Sqdn que morreu e no dia 8 de Julho abateu o Capitão Arthur Claydon do 32 Sqdn que também morreu em combate.
Billik também foi abatido algumas vezes. No dia 10 de Agosto de 1918, com 31 vitórias, foi atingido no motor e foi forçado a aterrar em território inimigo sendo capturado ficando em cativeiro até ao fim da guerra. Morreu em 1926 num acidente aéreo na Alemanha.
http://membres.lycos.fr/asduciel/svasti4.jpg
Ingressou na força aérea alemã começando como piloto de aviões de reconhecimento, tornando-se piloto de caça na primavera de 1917.
Ingressou em Abril na Jasta 12, comandada por Adolf von Tutschek, uma das melhores unidades da caça alemãs. A sua primeira vitória ocorreu no dia 30 de Abril de 1917 quando abateu um caça da Força Aérea naval Britânica, pilotado pelo tenente John Malone, um ás de 10 vitórias que morreu.
Em agosto desse ano Billik transferiu-se para a Jasta 7 comandada por Josef Jacobs. Aí conseguiu mais algumas vitórias tornando-se um piloto experiente e mortífero. As suas qualidades foram reconhecidas quando em Fevereiro de 1918 lhe foi dado o comando da recém formada Jasta 52. Billik era nessa altura um ás experiente com mais de uma dezena de vitórias. O seu avião era conhecido por ter uma Suástica na fuselagem, considerada pelos pilotos dessa altura um amuleto de boa sorte.
Na Jasta 52 Billik continuou a sua carreira de sucesso tendo no dia 9 de Março abatido dois caças ingleses, um deles pilotado pelo Major Tilney, o comandante do 40 Sqdn que morreu. A 28 de Março abateu dois caças, um deles pilotado pelo ás inglês John Trollope do 43 Sqdn, de 18 vitórias, que foi capturado.
Billik tornou-se um verdadeiro caça-ases. Em Maio capturou o Major Albert Carter, um ás de 29 vitórias e comandante do 19 Sqdn. A 1 de Junho abateu o Capitão William Cairnes do 74 Sqdn que morreu e no dia 8 de Julho abateu o Capitão Arthur Claydon do 32 Sqdn que também morreu em combate.
Billik também foi abatido algumas vezes. No dia 10 de Agosto de 1918, com 31 vitórias, foi atingido no motor e foi forçado a aterrar em território inimigo sendo capturado ficando em cativeiro até ao fim da guerra. Morreu em 1926 num acidente aéreo na Alemanha.
http://membres.lycos.fr/asduciel/svasti4.jpg