Thursday, May 26, 2005
Captain Cyril Nelson Lowe (1891-1985)
Cyril Lowe nasceu em Inglaterra em 1891.
A primeira grande guerra começou em 1914, e Lowe, com 23 anos alistou-e na força aerea.
No início de 1917 Lowe era piloto de aviões de dois lugares FE2b, no 11 Squadron do Royal Flying Corps.
Nas perigosos missões que a sua esquadrilha desempenhava, Lowe e o seu artilheiro derrubaram dois aviões alemães antes de serem abatidos e gravemente feridos no dia 24 de Março de 1917, pelo piloto alemão Reinhold Joerke.
Lowe recuperou dos seus ferimentos e no fim de 1917 tornou-se instructor de voo em Inglaterra, regressando a França em Abril de 1918, como piloto de caça no 24 Squadron.
Voando com o caça SESa, Lowe derrubou mais sete aviões alemães, sendo abatido duas vezes, sem consequencias.
No mês de Julho regressou de novo a Inglaterra para se tornar de novo instructor.
Foi condecorado por duas acções:
No dia 3 de Maio de 1918, ele e um comapnheiro foram atacados por caças alemães, tendo o avião de Lowe ficado gravemente danificado. Mesmo assim Lowe conseguiu proteger o seu companheiro que tinha o avião em chamas. Ambos sem pára-quedas, lutaram e conseguiram repelir os atacantes, regressando incólumes à base.
No dia 25 de Junho de 1918 Lowe comandou oito aviões ingleses contra 26 caças alemães. Lowe abateu um e conseguiu afastar outro que atacava um dos seus pilotos.
Cyril Lowe morreu em 1985, com 94 anos de idade.
A primeira grande guerra começou em 1914, e Lowe, com 23 anos alistou-e na força aerea.
No início de 1917 Lowe era piloto de aviões de dois lugares FE2b, no 11 Squadron do Royal Flying Corps.
Nas perigosos missões que a sua esquadrilha desempenhava, Lowe e o seu artilheiro derrubaram dois aviões alemães antes de serem abatidos e gravemente feridos no dia 24 de Março de 1917, pelo piloto alemão Reinhold Joerke.
Lowe recuperou dos seus ferimentos e no fim de 1917 tornou-se instructor de voo em Inglaterra, regressando a França em Abril de 1918, como piloto de caça no 24 Squadron.
Voando com o caça SESa, Lowe derrubou mais sete aviões alemães, sendo abatido duas vezes, sem consequencias.
No mês de Julho regressou de novo a Inglaterra para se tornar de novo instructor.
Foi condecorado por duas acções:
No dia 3 de Maio de 1918, ele e um comapnheiro foram atacados por caças alemães, tendo o avião de Lowe ficado gravemente danificado. Mesmo assim Lowe conseguiu proteger o seu companheiro que tinha o avião em chamas. Ambos sem pára-quedas, lutaram e conseguiram repelir os atacantes, regressando incólumes à base.
No dia 25 de Junho de 1918 Lowe comandou oito aviões ingleses contra 26 caças alemães. Lowe abateu um e conseguiu afastar outro que atacava um dos seus pilotos.
Cyril Lowe morreu em 1985, com 94 anos de idade.
Thursday, May 19, 2005
Revenge of the Sith - Star Wars III
Estreou hoje e fui ver!
Alguns factos pessoais prévios à minha análise do filme.
- Sou fã da saga Star Wars
- Não fiquei muito impressionado com os dois primeiros filmes embora tenha gostado deles.
-Não costumo chorar quando vejo filmes
-O melhor filme que já tinha visto até hoje tinha sido O Regresso do Rei - O Senhor dos Aneis 3.
A onda de expectativas e críticas favoráveis a este terceiro capítulo de Star Wars fez-me ficar muito entusiasmado.
Hoje ia no metro, e como tinha tempo, decidi impulsivamente entrar no El Corte Ingles e comprar o bilhete para a sessão das duas da tarde.
O que posso dizer...foi o melhor filme que vi até hoje! Por várias razões.
A história é basicamente, ver finalmente aquilo que desde 1983, todos os fans de Star Wars só imaginavam, conjecturavam, quase como uma lenda por não estar ainda filmada, mas ser uma história já conhecida, pois é o antecedente dos tres filmes originais.
Adorei Hayden Christiansen no papel de Darth Vader. Pode não ser o melhor actor do mundo, mas a sua interpretação da luta interior de Anakin, no seu caminho para o Lado Negro da Força impressionou-me imenso, ao ponto de me roubar uma lágrima.
A personagem de Obi-Wan Kenobi é também deveras impressionante. O espectador pode não ficar exasiado com as interpretações dramáticas do filme, mas apenas as acções dos personagens na história do filme dão-lhes uma força imensa.
É Obi-Wan quem derrota o general droid Grievous, é ele quem treina Anakin, e é ele quem o derrota em duelo de sabres de luz. É também ele que leva o bebé Luke Skywalker para Tatooine. Em Ewan MacGregor imagina-se perfeitamente um jovem Alec Guiness. Comove-se aquele que sabe que mais tarde, Obi-Wan morrerá voluntariamente ás mãos do seu antigo aprendiz e amigo, aquele que amou, e não conseguiu matar, quando deveria.
Os efeitos especiais são do mais espectacular que jamais se viu em cinema, deixando para trás o Senhor dos Aneis, já por si impressionante. Já tem Oscar garantido!
O filme vive muito do que já se sabe da triologia original é certo, mas fá-lo muito bem. O senador Palpatine é o mal personificado, o senhor dos Sith que arrasta Anakin para a perdição. Em nome do amor por Padme Amidala, Anakin cometerá as maiores atrocidades e será vítima da sua ambição.
A melhor frase do filme vem de Master Yoda, a Anakin.
"Não te deves ligar aqueles que sabes que vais perder. O sentimento de possessão leva ao ciume, e o ciume é uma sombra ganancia. Deves treinar-te para te libertares daqueles que amas, para não te perderes a ti próprio!"
Agora quero ver os episódios antigos de novo, com novo interesse.
Alguns factos pessoais prévios à minha análise do filme.
- Sou fã da saga Star Wars
- Não fiquei muito impressionado com os dois primeiros filmes embora tenha gostado deles.
-Não costumo chorar quando vejo filmes
-O melhor filme que já tinha visto até hoje tinha sido O Regresso do Rei - O Senhor dos Aneis 3.
A onda de expectativas e críticas favoráveis a este terceiro capítulo de Star Wars fez-me ficar muito entusiasmado.
Hoje ia no metro, e como tinha tempo, decidi impulsivamente entrar no El Corte Ingles e comprar o bilhete para a sessão das duas da tarde.
O que posso dizer...foi o melhor filme que vi até hoje! Por várias razões.
A história é basicamente, ver finalmente aquilo que desde 1983, todos os fans de Star Wars só imaginavam, conjecturavam, quase como uma lenda por não estar ainda filmada, mas ser uma história já conhecida, pois é o antecedente dos tres filmes originais.
Adorei Hayden Christiansen no papel de Darth Vader. Pode não ser o melhor actor do mundo, mas a sua interpretação da luta interior de Anakin, no seu caminho para o Lado Negro da Força impressionou-me imenso, ao ponto de me roubar uma lágrima.
A personagem de Obi-Wan Kenobi é também deveras impressionante. O espectador pode não ficar exasiado com as interpretações dramáticas do filme, mas apenas as acções dos personagens na história do filme dão-lhes uma força imensa.
É Obi-Wan quem derrota o general droid Grievous, é ele quem treina Anakin, e é ele quem o derrota em duelo de sabres de luz. É também ele que leva o bebé Luke Skywalker para Tatooine. Em Ewan MacGregor imagina-se perfeitamente um jovem Alec Guiness. Comove-se aquele que sabe que mais tarde, Obi-Wan morrerá voluntariamente ás mãos do seu antigo aprendiz e amigo, aquele que amou, e não conseguiu matar, quando deveria.
Os efeitos especiais são do mais espectacular que jamais se viu em cinema, deixando para trás o Senhor dos Aneis, já por si impressionante. Já tem Oscar garantido!
O filme vive muito do que já se sabe da triologia original é certo, mas fá-lo muito bem. O senador Palpatine é o mal personificado, o senhor dos Sith que arrasta Anakin para a perdição. Em nome do amor por Padme Amidala, Anakin cometerá as maiores atrocidades e será vítima da sua ambição.
A melhor frase do filme vem de Master Yoda, a Anakin.
"Não te deves ligar aqueles que sabes que vais perder. O sentimento de possessão leva ao ciume, e o ciume é uma sombra ganancia. Deves treinar-te para te libertares daqueles que amas, para não te perderes a ti próprio!"
Agora quero ver os episódios antigos de novo, com novo interesse.
Wednesday, May 18, 2005
Viktor Pressentin von Rautter
Pressentin von Rautter nasceu na Prussia Oriental em 1896.
A Primeira Guerra Mundial rebentou quando tinha 18 anos, e como muitos jovens prussianos de boas familias, Viktor alistou-se na cavalaria prussiana dos Hussardos.
Em Agosto de 1917, com 21 anos, Viktor von Rautter conseguiu transferir-se para a aviação. Após concluir o treino como piloto, recebeu treino para piloto de caça, conseguindo colocação a 11 de Março de 1918 na Jagdstaffel 59, recentemente criada.
O seu comandante, Helmut von Boddien recomendou-o ao Barão Manfred von Richtofen, e a 14 de Março von Rautter transferiu-se para o Circo Voador de von Richtofen, na Jagdstaffel 4, liderada por Hans von der Osten.
Viktor von Rautter conseguiu a sua primeira vitória no dia 28 de Março abatendo um caça inglês Sopwith Camel, momentos depois do seu comandante von der Osten ter sido abatido e ferido com gravidade.
von Rautter mostrou qualidades nos intensos combates de Abril, em apoio da ofensiva alemã da primavera.
O Barão von Richtofen foi morto em combate a 21 de Abril, e o seu substituto, o Capitão Wilhelm Reinhard deu-lhe o comando da Jagdstaffel 4 no início do mês de Maio.
Nesse mês von Rautter tornou-se num ás abatendo 12 aviões inimigos.
No dia 31 de Maio von Rautter foi substituído pelo ás Ernst Udet no comando da Jadgstaffel 4. Nesse dia a esquadrilha atacou bombardeiros Breguet franceses sobre Soissons.
von Rautter abateu um dos bombardeiros conseguindo a sua 15ª vitória, mas o seu Fokker Triplano foi atingido pelo fogo cruzado dos outros bombardeiros franceses, e caiu em chamas, morrendo von Rautter na queda.
Assim terminou a curta mas bem sucedida carreira deste jovem piloto do Circo Voador de Richtofen.
Leutnant Viktor Pressentin von Rautter
A Primeira Guerra Mundial rebentou quando tinha 18 anos, e como muitos jovens prussianos de boas familias, Viktor alistou-se na cavalaria prussiana dos Hussardos.
Em Agosto de 1917, com 21 anos, Viktor von Rautter conseguiu transferir-se para a aviação. Após concluir o treino como piloto, recebeu treino para piloto de caça, conseguindo colocação a 11 de Março de 1918 na Jagdstaffel 59, recentemente criada.
O seu comandante, Helmut von Boddien recomendou-o ao Barão Manfred von Richtofen, e a 14 de Março von Rautter transferiu-se para o Circo Voador de von Richtofen, na Jagdstaffel 4, liderada por Hans von der Osten.
Viktor von Rautter conseguiu a sua primeira vitória no dia 28 de Março abatendo um caça inglês Sopwith Camel, momentos depois do seu comandante von der Osten ter sido abatido e ferido com gravidade.
von Rautter mostrou qualidades nos intensos combates de Abril, em apoio da ofensiva alemã da primavera.
O Barão von Richtofen foi morto em combate a 21 de Abril, e o seu substituto, o Capitão Wilhelm Reinhard deu-lhe o comando da Jagdstaffel 4 no início do mês de Maio.
Nesse mês von Rautter tornou-se num ás abatendo 12 aviões inimigos.
No dia 31 de Maio von Rautter foi substituído pelo ás Ernst Udet no comando da Jadgstaffel 4. Nesse dia a esquadrilha atacou bombardeiros Breguet franceses sobre Soissons.
von Rautter abateu um dos bombardeiros conseguindo a sua 15ª vitória, mas o seu Fokker Triplano foi atingido pelo fogo cruzado dos outros bombardeiros franceses, e caiu em chamas, morrendo von Rautter na queda.
Assim terminou a curta mas bem sucedida carreira deste jovem piloto do Circo Voador de Richtofen.
Leutnant Viktor Pressentin von Rautter
Wednesday, May 11, 2005
Kingdom of Heaven - A queda de Jerusalem
Fui ver o ultimo de Ridley Scott. Uma boa combinação de tema e realizador.
Mais do que o filme, gostava de falar dos acontecimentos e personagens que retrata.
Ano de 1187.
O sultão Sallaheddin unificara os reinos muçulmanos da palestina sob o seu domínio e iniciara uma Jihad contra os reinos cristãos da Terra Santa, principalmente o reino de Jerusalem.
O rei de Jerusalem, Balduino, sofria de lepra e mantém uma trégua frágil com os arábes. No entanto está rodeado de barões recém-chegados da Europa que querem a todo o custo retomar as hostilidades. Balduíno e os seus serivdores mais antigos temem esta atitude fundamentalista que poderá significar a perda de Jerusalem, pois o poderio de Sallaheddin é muito grande.
De entre os mais acesos defensores da guerra estão o barão Guy de Lusignan, e o cavaleiro Templário Reynald de Chatillon, já muito conhecido dos muçulmanos e arqui inimigo de Sallaheddin.
Tudo se precipita com a morte de Balduíno, que finalmente cede á lepra com apenas 24 anos de idade. A irmã de Balduíno é a sua sucessora, e , tendo-se apaixonado por Guy de Lusignan, faz dele o novo rei de Jerusalem. O partido da guerra ganha assim força, para desespero dos mais sensatos, entre eles, o rei de Antioquia, Raymond.
Guy de Lusignan é no entanto apenas um jogete nas mãos do verdadeiro líder dos cristãos, Reynald de Chatillon. Violento e temerário, Reynald quer marchar ao encontro do exército de Sallaheddin. Raymond de Antioquia e os seus apoiantes tentam advertir da loucura desta empresa. Os muçulmanos esperam-os no deserto e controlam todas as reservas de água. No entanto o fervor religioso e a belicosidade dos Templários vencem a discussão. "Deus o quer" dizem.
Um exército de 12 mil homens parte de Jerusalem, encabeçado por Reynald e Guy de Lusignan. Raymond de Antioquia segue-os a contragosto. Este exército representa toda a força de que os cristãos dispõem para defender as suas possessões na Terra Santa contra a Jihad de Sallaheddin.
A travessia do deserto esgota e enfraquece os cristãos, que vêm a fonte de água mais próxima ocupada pelo inimigo perto de Tiberíade. Sob um sol abrasador o exército de Jerusalem é atacado pelos muçulmanos, que disparam nuvens de flechas na sua direcção e ateiam um incêndio na erva seca do deserto.
Sob o calor, o fumo e as flechas, os cristãos lutam deseperadamente. Os Templários fazem cargas suicidas para quebrar o cerco mas são dizimados.
Ao fim de algumas horas de combate apenas o pavilhão de Reynald e Guy se mantém em pé. Raymond de Antioquia consegue quebrar o cerco e Sallaheddin deixa-o fugir...quem ele quer é Reynald de Chatillon.
Reynald e os poucos sobreviventes que lhe restam são por fim capturados. Na sua tenda, Sallaheddin corta a cabeça ao seu inimigo Reynald mas poupa o aterrorizado Guy de Lusignan. Era o fim do exército cristão da Terra Santa. Ficará para a História como a Batalha de Hattin.
Em Jerusalem um cavaleiro recém chegado da Europa organiza a defesa. Balian dIbelin tem a seu serviço apenas camponeses e algumas centenas de soldados. O exército de Sallaheddin cerca a cidade logo começa o cerco.
Balian oferece uma resistência tenaz mas sem esperança. Ao fim de alguns dias, Balian aproveita-se da boa natureza do Sultão e oferece-se para negociar. Diz-lhe que, se os muçulmanos insistirem em atacar a cidade e matar os habitantes ele dará a ordem para arrasar por completo a cidade, ficando o sultão apenas com um monte de escombros.Se por outro lado, o sultão lhes poupar as vidas e os deixar partir eles rendem-se e entregam a cidade intacta.
Sallaheddin pesa a proposta. Farto de combates e morte, aceita o pedido de Balian, concedendo mesmo alguns presentes a alguns dos que partem para desespero dos tesoureiros do seu exército.
Assim caíu Jerusalem em poder dos muçulmanos após 100 anos de dominio cristão. Na Europa apela-se a nova cruzada para reconquistar a cidade. O rei Filipe Augusto de França, o Rei Ricardo I de Inglaterra e o Rei Frederico da Alemanha respondem ao apelo e iniciam a Terceira Cruzada...
Esta é a História...Vejam o filme e as diferenças e/ou semelhanças.