Sunday, September 25, 2005
Os cacadores de Baloes 1914/1918
Durante a primeira guerra mundial, os exercitos utilizavam varias formas para observar as linhas inimigas. Uma delas era o balao de observacao. Consistia num enorme saco de hidrogenio que era icado por um cabo. Um cesto pendia do balao onde estava um ou dois observadores. A mais de 500 metros do solo estes homens observavam as linhas inimigas com binoculos e mandavam as suas mensagens para os postos de comando com o movimento da rectaguarda inimiga.
Isto fazia deles alvos prioritarios para a aviacao. Os aviadores no entanto corriam um grande risco ao atacar os baloes. Apesar de serem alvos estaticos e desarmados, estavam no seu proprio territorio defendidos por inumeras armas antiaereas e por vezes esquadrilhas de avioes.
Balão alemão prestes a ser içado.
Varios pilotos distinguiram?se durante a guerra por se tornarem especialistas na destruicao destes alvos, e estes sao os mais bem sucedidos...
1. O as belga Major Willy Coppens de Houthulst, foi o piloto que mais baloes destruiu durante a primeira grande guerra. Destruiu 35 deles entre Maio e Outubro de 1918. Destruiu tambem mais 2 avioes alemas prefazendo um total de 37 vitorias durante o conflito. Coppens sobreviveu a guerra mas perdeu uma perna ao ser ferido no dia 14 de Outubro de 1918 ao destruir o seu ultimo balao.
2.O Capitao Leon Bourjade, da forca aerea francesa destruiu 27 baloes entre Marco e Outubro de 1918 e foi o segundo melhor cacador de baloes.
Sobreviveu à guerra tornando-se depois missionário.
3.O terceiro melhor foi outro frances, o Tenente Michel Coiffard com 24 baloes destruidos de um total de 34 vitorias. Coiffard morreu em combate no dia 29 de Outubro de 1918, 12 dias antes do fim da guerra.
4.Outro frances, o Tenente Maurice Boyau, destruiu 21 baloes e foi assim o quarto melhor neste lista.Teve um total de 36 vitorias mas morreu em combate no dia 16 de Setembro de 1918, vitima do as alemao Georg von Hantelmann.
5. O ultimo do top 5 dos destruidores de baloes e o alemao Friedrich von Roth. Roth foi o melhor alemao neste campo destruindo 20 baloes. De notar que Roth destruiu os seus 20 baloes em apenas 6 dias durante 1918! 3 no dia 23 de Janeiro, 2 no dia 21 de Marco, 4 no dia 1 de Abril, 5 no dia 29 de Maio, 3 no dia 13 de Agosto,e 3 no dia 10 de Outubro.
Roth sobreviveu à guerra mas suicidou-se alguns dias depois por não aceitar a derrota do seu país.
Isto fazia deles alvos prioritarios para a aviacao. Os aviadores no entanto corriam um grande risco ao atacar os baloes. Apesar de serem alvos estaticos e desarmados, estavam no seu proprio territorio defendidos por inumeras armas antiaereas e por vezes esquadrilhas de avioes.
Balão alemão prestes a ser içado.
Varios pilotos distinguiram?se durante a guerra por se tornarem especialistas na destruicao destes alvos, e estes sao os mais bem sucedidos...
1. O as belga Major Willy Coppens de Houthulst, foi o piloto que mais baloes destruiu durante a primeira grande guerra. Destruiu 35 deles entre Maio e Outubro de 1918. Destruiu tambem mais 2 avioes alemas prefazendo um total de 37 vitorias durante o conflito. Coppens sobreviveu a guerra mas perdeu uma perna ao ser ferido no dia 14 de Outubro de 1918 ao destruir o seu ultimo balao.
2.O Capitao Leon Bourjade, da forca aerea francesa destruiu 27 baloes entre Marco e Outubro de 1918 e foi o segundo melhor cacador de baloes.
Sobreviveu à guerra tornando-se depois missionário.
3.O terceiro melhor foi outro frances, o Tenente Michel Coiffard com 24 baloes destruidos de um total de 34 vitorias. Coiffard morreu em combate no dia 29 de Outubro de 1918, 12 dias antes do fim da guerra.
4.Outro frances, o Tenente Maurice Boyau, destruiu 21 baloes e foi assim o quarto melhor neste lista.Teve um total de 36 vitorias mas morreu em combate no dia 16 de Setembro de 1918, vitima do as alemao Georg von Hantelmann.
5. O ultimo do top 5 dos destruidores de baloes e o alemao Friedrich von Roth. Roth foi o melhor alemao neste campo destruindo 20 baloes. De notar que Roth destruiu os seus 20 baloes em apenas 6 dias durante 1918! 3 no dia 23 de Janeiro, 2 no dia 21 de Marco, 4 no dia 1 de Abril, 5 no dia 29 de Maio, 3 no dia 13 de Agosto,e 3 no dia 10 de Outubro.
Roth sobreviveu à guerra mas suicidou-se alguns dias depois por não aceitar a derrota do seu país.
Wednesday, September 21, 2005
Major Keith Caldwell (1895-1980)
Keith Logan Caldwell nasceu em 1895 na cidade de Wellington, na Nova Zelandia.
No início da primeira Guerra Mundial, Caldwell foi incorporado no infantaria do seu país, mas tendo aprendido a pilotar aviões viajou até á Inglaterra, alistando-se no Royal Flying Corps em Abril de 1916.
Depois de completar o seu treino foi colocado no Nº 8 Squadron onde pilotava aviõwes de dois lugares BE2. Nestes primitivos aparelhos, Caldwell abateu o seu primeiro avião inimigo, um Roland alemão de dois lugares em Setembro de 1916.
Foi depois colocado numa esquadrilha de caça em Dezembro de 1916, o Nº 60 Sqduadron, onde voava os monolugares Nieuport. Nesta unidade Caldwell permaneceu até Setembro de 1917 onde obteve mais oito vitórias e foi promovido a Capitão, voando com ases britanicos como Eustace Grenfell, Henry Meintjes, William Fry e o ás dos ases do RFC William Bishop.
Depois de mais de um ano na frente de combate Caldwell foi enviado para Inglaterra para servir como instrutor de novos pilotos e para descansar em Outubro de 1917.
Só em Abril de 1918 é que Caldwell voltou a França como Capitão no recém formado Nº 74 Squadron, uma esquadrilha de caça que estava equipada com o potente SE5a. Na mesma esqudrilha estava o famoso ás inglês Edward Mannock, e ambos formavam a espinha dorsal da sua esquadrilha que rapidamente se tornou numa das mais bem sucedidas da Frente.
Caldwell era um excelente piloto mas era conhecido por não ter uma boa pontaria, e era muito devido a isso que o seu score de vitórias não aumentou tanto como o de alguns dos seus companheiros. Mannock morreu em combate no dia 26 de Julho de 1918 com 61 vitórias, e Caldwell nessa altura tinha "apenas" registado 15.
No entanto Caldwell era um bom líder e foi mesmo nomeado comandante do Nº 74 Squadron. Continuou a voar em combate até ao final da Guerra em Novembro de 1918. A sua 25ª e ultima vitória foi sobre um caça alemão Fokker DVII a 30 de Outubro de 1918 sobre a vila de Quaremont em França.
Depois da guerra Caldwell regressou à Nova Zelandia e tornou-se um agricultor, casando com a irmã de Frederick Gordon, um dos seus pilotos que também era Neozelandês.
Caldwell serviu também como Comodoro da Força Aérea NeoZelandesa durante a Segunda Guerra Mundial.
Keith Caldwell morreu no seu país em 1980, com 85 anos de idade.
Major Keith Caldwell
No início da primeira Guerra Mundial, Caldwell foi incorporado no infantaria do seu país, mas tendo aprendido a pilotar aviões viajou até á Inglaterra, alistando-se no Royal Flying Corps em Abril de 1916.
Depois de completar o seu treino foi colocado no Nº 8 Squadron onde pilotava aviõwes de dois lugares BE2. Nestes primitivos aparelhos, Caldwell abateu o seu primeiro avião inimigo, um Roland alemão de dois lugares em Setembro de 1916.
Foi depois colocado numa esquadrilha de caça em Dezembro de 1916, o Nº 60 Sqduadron, onde voava os monolugares Nieuport. Nesta unidade Caldwell permaneceu até Setembro de 1917 onde obteve mais oito vitórias e foi promovido a Capitão, voando com ases britanicos como Eustace Grenfell, Henry Meintjes, William Fry e o ás dos ases do RFC William Bishop.
Depois de mais de um ano na frente de combate Caldwell foi enviado para Inglaterra para servir como instrutor de novos pilotos e para descansar em Outubro de 1917.
Só em Abril de 1918 é que Caldwell voltou a França como Capitão no recém formado Nº 74 Squadron, uma esquadrilha de caça que estava equipada com o potente SE5a. Na mesma esqudrilha estava o famoso ás inglês Edward Mannock, e ambos formavam a espinha dorsal da sua esquadrilha que rapidamente se tornou numa das mais bem sucedidas da Frente.
Caldwell era um excelente piloto mas era conhecido por não ter uma boa pontaria, e era muito devido a isso que o seu score de vitórias não aumentou tanto como o de alguns dos seus companheiros. Mannock morreu em combate no dia 26 de Julho de 1918 com 61 vitórias, e Caldwell nessa altura tinha "apenas" registado 15.
No entanto Caldwell era um bom líder e foi mesmo nomeado comandante do Nº 74 Squadron. Continuou a voar em combate até ao final da Guerra em Novembro de 1918. A sua 25ª e ultima vitória foi sobre um caça alemão Fokker DVII a 30 de Outubro de 1918 sobre a vila de Quaremont em França.
Depois da guerra Caldwell regressou à Nova Zelandia e tornou-se um agricultor, casando com a irmã de Frederick Gordon, um dos seus pilotos que também era Neozelandês.
Caldwell serviu também como Comodoro da Força Aérea NeoZelandesa durante a Segunda Guerra Mundial.
Keith Caldwell morreu no seu país em 1980, com 85 anos de idade.
Major Keith Caldwell
Saturday, September 17, 2005
A Batalha de Canae 216 a. C.
A Batalha de Canae(ou Canas em Português) ficou para a história como a maior derrota dos romanos na sua história, uma vitória infligida pelo General cartaginês Aníbal Barcadurantes a Segunda Guerra Púnica.
Cartago era, no Século III a.C. a rival por excelência de Roma, lutando as duas cidades pelo domínio do Mediterrâneo. Situada no Norte de África, na actual Tunísia, Cartago tinha também importantes colónias na Peninsula Ibérica.
Foram três as guerras que travou com Roma que fircaram conhecidas como Guerras Púnicas.
A primeira deu-se devido a uma disputa pelas ilhas da Córsega e da Sicilia e foi vencida por Roma em 264 antes de Cristo.
Mas em 218, o General cartaginês Amílcar(o pai de Aníbal) empreendeu a conquista da peninsula ibérica que teve a oposição dos romanos.
Aníbal decidiu levar no entanto a guerra à Itália e na Primavera desse ano atravessou os Pirinéus e os Alpes...dos 40 mil homens que iniciaram a viagem chegaram a Itália vivos apenas 20 mil.
Nesse Outono derrotou os romanos em várias batalhas em solo italiano. As suas vitórias fizeram com que várias tribos locais se aliassem a ele, e assim o seu exército cresceu para cerca de 60 mil homens.
Em 217 Aníbal atravessou os Apeninos com o seu exército, perdendo um olho durante a viagem, e derrotou um novo exército romano matando o seu comandante o consul Flaminio.
Numa situação desesperada, os romanos abdicaram da democracia e elegeram Fabio Maximo como ditador.
Na Primavera de 216 a.C. o exército cartaginês chegou à localidade de Canae, perto do mar Adriático. Roma reuniu um exército de 80 mil homens para expulsar de vez os invasores comandado pelos consules Paulo Emilio e Marco Terencio.
Em finais de Julho desse ano os dois exércitos encontraram-se em Canae. Os romanos tinham a força do número e da organização, mas Aníbal tinha guerreiros mais experientes e melhor cavalaria o que lhe dava mais mobilidade.
Os romanos decidiram por um ataque frontal, que se deu no dia 2 de Agosto no meio de um grande calor e densas nuvens de pó. A primeira linha de Aníbal contava com guerreiros gauleses e ibéros, ferozes e valentes suportaram a investida romana.
Entretanto a cavalaria cartaginesa comandada por Asdrúbal atacou e derrotou a cavalaria romana.
Os romanos com o peso do número faziam recuar a infantaria gaulesa e ibera...no entanto Aníbal decidiu esperar até que o grosso das tropas romanas estivesse envolvido nesse ataque. Nessa altura mandou a sua cavalaria agora livre atacar pela rectaguarda os romanos, cercando-os completamente. A infantaria cartaginesa de reserva entrou também no combate para apoiar os maltratados gaulaeses e iberos.
Completamente cercados, os romanos foram massacrados, cifrando-se o número de mortos romanos em cerca de 70 mil, a maior derrota romana de sempre!
Esta táctica de envolvimento ficou famosa e é ainda hoje estudada, conhecida como a táctica de Canas.
No entanto Aníbal não aproveitou a sua vitória para conquistar Roma. Cartago Deciciu chamá-lo de volta por não conseguir continuar a apoiar a sua campanha.
A segunda Guerra Púnica terminou em 202 a. C. quando os romanos comandados por Publio Cipiao, derrotaram o exército de Anibal em território cartaginês na Batalha de Zama o que forçou Cartago a assinar a paz e a entregar o controlo do Mediterraneo a Roma.
Cartago era, no Século III a.C. a rival por excelência de Roma, lutando as duas cidades pelo domínio do Mediterrâneo. Situada no Norte de África, na actual Tunísia, Cartago tinha também importantes colónias na Peninsula Ibérica.
Foram três as guerras que travou com Roma que fircaram conhecidas como Guerras Púnicas.
A primeira deu-se devido a uma disputa pelas ilhas da Córsega e da Sicilia e foi vencida por Roma em 264 antes de Cristo.
Mas em 218, o General cartaginês Amílcar(o pai de Aníbal) empreendeu a conquista da peninsula ibérica que teve a oposição dos romanos.
Aníbal decidiu levar no entanto a guerra à Itália e na Primavera desse ano atravessou os Pirinéus e os Alpes...dos 40 mil homens que iniciaram a viagem chegaram a Itália vivos apenas 20 mil.
Nesse Outono derrotou os romanos em várias batalhas em solo italiano. As suas vitórias fizeram com que várias tribos locais se aliassem a ele, e assim o seu exército cresceu para cerca de 60 mil homens.
Em 217 Aníbal atravessou os Apeninos com o seu exército, perdendo um olho durante a viagem, e derrotou um novo exército romano matando o seu comandante o consul Flaminio.
Numa situação desesperada, os romanos abdicaram da democracia e elegeram Fabio Maximo como ditador.
Na Primavera de 216 a.C. o exército cartaginês chegou à localidade de Canae, perto do mar Adriático. Roma reuniu um exército de 80 mil homens para expulsar de vez os invasores comandado pelos consules Paulo Emilio e Marco Terencio.
Em finais de Julho desse ano os dois exércitos encontraram-se em Canae. Os romanos tinham a força do número e da organização, mas Aníbal tinha guerreiros mais experientes e melhor cavalaria o que lhe dava mais mobilidade.
Os romanos decidiram por um ataque frontal, que se deu no dia 2 de Agosto no meio de um grande calor e densas nuvens de pó. A primeira linha de Aníbal contava com guerreiros gauleses e ibéros, ferozes e valentes suportaram a investida romana.
Entretanto a cavalaria cartaginesa comandada por Asdrúbal atacou e derrotou a cavalaria romana.
Os romanos com o peso do número faziam recuar a infantaria gaulesa e ibera...no entanto Aníbal decidiu esperar até que o grosso das tropas romanas estivesse envolvido nesse ataque. Nessa altura mandou a sua cavalaria agora livre atacar pela rectaguarda os romanos, cercando-os completamente. A infantaria cartaginesa de reserva entrou também no combate para apoiar os maltratados gaulaeses e iberos.
Completamente cercados, os romanos foram massacrados, cifrando-se o número de mortos romanos em cerca de 70 mil, a maior derrota romana de sempre!
Esta táctica de envolvimento ficou famosa e é ainda hoje estudada, conhecida como a táctica de Canas.
No entanto Aníbal não aproveitou a sua vitória para conquistar Roma. Cartago Deciciu chamá-lo de volta por não conseguir continuar a apoiar a sua campanha.
A segunda Guerra Púnica terminou em 202 a. C. quando os romanos comandados por Publio Cipiao, derrotaram o exército de Anibal em território cartaginês na Batalha de Zama o que forçou Cartago a assinar a paz e a entregar o controlo do Mediterraneo a Roma.
Wednesday, September 07, 2005
Oliver von Beaulieu-Marconnay(1898-1918)
Oliver nasceu a 14 de Setembro de 1898 em Berlim, filho de um general do exército prussiano, o General von Beaulieu.
Quando a Primeira Guerra Mundial começou oliver tinha 16 e estudava no liceu. Um ano depois alistou-se num regimento de cavalaria onde ganhou a Cruz de Ferro.
Em 1917 Oliver transferiu-se para aviação tal como muitos dos seus companheiros da cavalaria. Terminou o seu treino como piloto de caça em Novembro desse ano sendo colocado na esquarilha 18, liderada pelo famoso ás alemão Rudolf Berthold. Nos meses seguintes a actividade aérea foi escassa e Oliver não registou qualquer vitória aérea.
Os seus comapnheiros deram-lhe a alcunha de "Bauli" pelo seu aspecto jovem. No entanto revelou-se um excelente piloto. Em Março a sua esquadrilha passou a designar-se esquadrilh 15 e passou a fazer parte do Grupo de Caça 2, um grupo de quatro esqudrilhas liderado por Berthold.
Em meados de Maio de 1918 os pilotos trocaram os seus Albatros pelo novo caça Fokker DVII. Foi com este avião que Bauli comeou a registar vitórias obtendo a primeira a 28 de Maio de 1918 sobre um avião francês.
No mês de Junho obteve mais 7 vitórias tornando-se um ás.Depois de um mês de licença em Julho, Bauli voltou ao activo em Agosto. Durante esse mês abateu cinco avioes inimigos e em início de Setembro recebeu o comando da esquadrilha 19, também do Grupo de Caça 19.
Mais jovem do que qualquer dos seus subordinados, Bauli continuou a registar sucessos, desta vez sobre a aviação norte-americana em França abatendo 9 aviões inimigos em Setembro.
No dia 10 de Outubro derrubou mais um caça Spad americano obtendo a sua 25ª vitória sendo recomenadado para a mais alta condecoração alemã, a Ordem Pour le Mérite.
Seis dias depois durante um combate, Bauli foi atingido por engano por um avião alemão e ferido com gravidade.
Bauli foi enviado para o hospital, mas cedo se percebeu que os seus ferimentos eram fatais. No dia 26 de Outubro foi informado que lhe havia sido atribuída a Pour le Mérite...pouco tempo depois Oliver sucumbiu aos ferimentos. Foi o mais jovem alemão a receber a mais alta condecoração Prussiana.
Leutant Oliver von Beaulieu-Marconnay (1918)
Quando a Primeira Guerra Mundial começou oliver tinha 16 e estudava no liceu. Um ano depois alistou-se num regimento de cavalaria onde ganhou a Cruz de Ferro.
Em 1917 Oliver transferiu-se para aviação tal como muitos dos seus companheiros da cavalaria. Terminou o seu treino como piloto de caça em Novembro desse ano sendo colocado na esquarilha 18, liderada pelo famoso ás alemão Rudolf Berthold. Nos meses seguintes a actividade aérea foi escassa e Oliver não registou qualquer vitória aérea.
Os seus comapnheiros deram-lhe a alcunha de "Bauli" pelo seu aspecto jovem. No entanto revelou-se um excelente piloto. Em Março a sua esquadrilha passou a designar-se esquadrilh 15 e passou a fazer parte do Grupo de Caça 2, um grupo de quatro esqudrilhas liderado por Berthold.
Em meados de Maio de 1918 os pilotos trocaram os seus Albatros pelo novo caça Fokker DVII. Foi com este avião que Bauli comeou a registar vitórias obtendo a primeira a 28 de Maio de 1918 sobre um avião francês.
No mês de Junho obteve mais 7 vitórias tornando-se um ás.Depois de um mês de licença em Julho, Bauli voltou ao activo em Agosto. Durante esse mês abateu cinco avioes inimigos e em início de Setembro recebeu o comando da esquadrilha 19, também do Grupo de Caça 19.
Mais jovem do que qualquer dos seus subordinados, Bauli continuou a registar sucessos, desta vez sobre a aviação norte-americana em França abatendo 9 aviões inimigos em Setembro.
No dia 10 de Outubro derrubou mais um caça Spad americano obtendo a sua 25ª vitória sendo recomenadado para a mais alta condecoração alemã, a Ordem Pour le Mérite.
Seis dias depois durante um combate, Bauli foi atingido por engano por um avião alemão e ferido com gravidade.
Bauli foi enviado para o hospital, mas cedo se percebeu que os seus ferimentos eram fatais. No dia 26 de Outubro foi informado que lhe havia sido atribuída a Pour le Mérite...pouco tempo depois Oliver sucumbiu aos ferimentos. Foi o mais jovem alemão a receber a mais alta condecoração Prussiana.
Leutant Oliver von Beaulieu-Marconnay (1918)